Parentesco, universidade e gênero: uma leitura de o clamor de Antígona de J. Butler

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Matias, Daniella Alencar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84624
Resumo: Judith Butler, em sua obra intitulada O Clamor de Antígona, propõe uma reflexão sobre a mulher nas relações familiares e de parentesco e usa como pano de fundo a tragédia grega de Sófocles: Antígona. A obra narra como se constitui o parentesco e qual o lugar da mulher dentro dessa organicidade e da linguagem. Para tanto, Butler busca ilustrar seu pensamento em duas proposições sobre Antígona: a hegeliana (quando da formação das consciências, na Fenomenologia do Espírito e na Filosofia do Direito) e a lacaniana (quando do simbólico para as relações de gênero e de parentesco). Importante lembrar que a personagem central dessa tese é uma heroína trágica que, em despeito à ordem estatal, usa a linguagem para evocar uma contraordem, originária de uma conduta subjetiva e singular em defesa de um parentesco ininteligível (ou proibido). Judith Butler tenta propor que essas ordens tendem a não reconhecer estruturas outras e/ou as novas configurações familiares e parentais e não concorda que essa subversão tenha um preço a pagar, como Antígona. Trataremos, portanto, a partir da análise dessa obra, de identificar o pensamento dessa filósofa de grande importância para os estudos de gênero e feministas, demonstrando suas falhas e relevâncias para o pensamento filosófico contemporâneo. Palavras-chave: Gênero. Parentesco. Consciência. Psicanálise.