Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Fabricio, Sarah Ellen da Paz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=109453
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Resumo: |
O estilo de vida (EV) consiste no conjunto de decisões, padrões de comportamento, valores e atitudes individuais, passíveis de algum senso de controle, que exercem influência sobre a saúde. Essas mudanças de comportamento sofrem influência da motivação dos indivíduos para certa atividade, sendo que, para mulheres, há predominância de EV regular. O estudo objetivou analisar a motivação para o estilo de vida saudável e aspectos relacionados em mulheres adultas, atendidas na atenção primária à saúde. Estudo analítico elaborado em doze Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS), situadas em Fortaleza-Ceará, no período de janeiro de 2020 a julho de 2022. Escolheu-se duas unidades por regional para compor o estudo, sorteadas por meio do programa Microsoft Excel 2019. A amostra da pesquisa, escolhida por conveniência, foi de 691 mulheres adultas. A coleta dos dados deu-se por meio de dois instrumentos: questionário de dados sociodemográficos e clínicos das participantes e o Questionário sobre a motivação para a prática de estilo de vida saudável (QMEVS). Para identificar as variáveis sociodemográficas e clínicas associadas à amotivação, motivação intrínseca e motivação extrínseca, calculou-se o teste do Qui-Quadrado de Pearson, sendo considerado estatisticamente significativo o valor de p≤0,05 e a força dessa associação pelo cálculo das razões de chances (Odds Ratio OR) e regressão logística pelo método backward wald para ajuste do modelo. Para entrada das variáveis no modelo, foi considerado o p<0,20 e para a sua permanência o p<0,05. Os resultados foram descritos e organizados em tabelas para melhor visualização e compreensão. Possui aprovação sob parecer 3.345.431. Mulheres com idade até 24 anos (adultas jovens), raça branca e renda familiar de quatro salários mínimos ou mais apresentam mais chances (2,012,1,408 e 1,086, respectivamente) de adotarem comportamentos induzidos pelo prazer e divertimento, com resultados positivos a longo prazo. A amotivação associou-se significativamente aos anos de estudo. A motivação extrínseca associou-se à raça (mulheres brancas) e ocupação (atividade remunerada). Não houve associação entre amotivação e a presença de comorbidades, e as comorbidades associaram-se significativamente à motivação extrínseca e intrínseca. Mulheres com comorbidades apresentaram mais chances de terem comportamentos em prol de benefícios ou para evitar consequências negativas e menos chances de realizarem atividades por prazer ou satisfação (1,98 e 0,5 vezes, respectivamente). A partir dos achados, pode-se afirmar que a motivação é influenciada por fatores sociodemográficos (idade, raça, anos de estudo e renda familiar) e clínicos (comorbidades). |