Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Amaro, Lucinda Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=105267
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Resumo: |
O lodo de esgoto, proveniente de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) ou efluentes domésticos, é uma das biomassas residuais mais abundantes em todo mundo, e que possui um significativo potencial energético associado. Inúmeras são as condições que definem os custos de implantação e operação de uma ETE, constituindo a Energia o 2º maior custo dessas Unidades. Desta forma, o aproveitamento energético do lodo via pirólise tem sido uma estratégia promissora para algumas organizações, poispermitea obtenção de co-produtos, como o gás de síntese (syngas), o bio-óleo e o biocarvão. A fim de analisar o seu potencial, a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) tem sido abordada para compreender os impactos de todas as etapas do ciclo de vida de produtos, processos ou atividades econômicas dessas Unidades. Portanto, esse trabalho tem como objetivo principal realizar um estudo de ACV do lodo de ETE no Ceará para fins energéticos. O presente estudo pretende avaliar o sistema de uma Unidade Piloto de Pirólise do lodo oriundo de ETE da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE), com capacidade de operação cerca de 20,0 kg/batelada, na modelagem via ACV em Unidade Pilotono Cenário de 1 ano útil, através do software GaBi®. No estudoanalisou- se cinco categorias de impacto ambientais, Potencial de Aquecimento Global (GWP)1,56 kg CO2 eq, Potencial de Formação de Ozônio Fotoquímico (POCP)1,00·10- 5NOx eq, Material Particulado (PM2,5)2,95·10-3 kg PM2,5eq, Toxicidade Humana (TH)0,0474 kg DCB eq e Potencial de Eutrofização (PE)4,38·10-6 kg PO43- eq,para conversão energética, nas condições operacionais citadas, de 24.900GJ, com rendimento energético de 99,86 %. Assim, com base nos resultados obtidos, constatou-se que o processo possui uma baixa severidade ao meio ambiente, seja ele, antrópico, biótico ou abiótico, pois embora a pirólise ainda gere alguns impactos ambientais adversos, possui razões de emissões atmosféricas (Resíduo/Carvão, Resíduo/Gasolina e Resíduo/Gás Natural, 5,3, 4,1 e 3,2, respectivamente) menores do que os provenientes de combustíveis fósseis. Portanto, a pirólise do lodo possibilita a mitigação de problemas associados ao passivo ambiental de disposição em aterro, da biomassa, com a geração dos co-produtos favoráveis à geração energética e uso sustentável, os quais devem ser estudados mais detalhadamente. |