Intervenções da política de saúde mental para usuários de substâncias psicoativas: das políticas ás práticas cotidianas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Landim, Eveline de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84221
Resumo: <div style="">Resultado de um intenso processo de mobilização dos profissionais de saúde mental, o Movimento de Reforma Psiquiátrica é a expressão de uma ruptura de paradigmas em um contexto histórico de luta pelo fim dos manicômios. Este Movimento revela uma forte defesa dos direitos das pessoas em sofrimento ou com transtorno mental, assim como dos usuários de substâncias psicoativas, a partir da árdua articulação para efetivar a construção de uma nova forma de cuidado. Os Centros de Atenção Psicossocial surgem como uma nova proposta ao modelo hospitalocêntrico-manicomial, e junto a este novo modelo de cuidado vem a atenção aos usuários de substâncias psicoativas, estes que passaram décadas à margem de qualquer direito a tratamentos, tendo a política da repressão como única opção. Em Fortaleza - CE, a Política de Saúde Mental direcionada aos usuários de substâncias psicoativas desenvolve suas ações em equipamentos sociais públicos, dentre eles os denominados Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas – CAPS AD, dispositivos substitutivos aos hospitais psiquiátricos. Os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas possuem, em seu quadro profissional, assistentes sociais, tendo sido o presente trabalho realizado por meio de pesquisa empírica. Foi travada uma discussão acerca da política de Saúde Mental de Fortaleza destinada aos usuários de substâncias psicoativas através da compreensão das assistentes sociais que atuam nos CAPS AD deste município, por meio de entrevistas, observação participante no cotidiano dos serviços, bem como por meio de extensa pesquisa bibliográfica e documental. Foram constatados inúmeros desafios que se apresentam na efetivação de uma política antimanicomial de saúde mental para os usuários de substâncias psicoativas, desde a conjuntura econômica que direciona as políticas sociais brasileiras, até a latente ideia de que cuidar é trancar, mas foram identificadas também possibilidades que se materializam em diferentes formas de enfrentamentos.&nbsp;</div><div style="">Palavras-chave: Política de Saúde Mental. Reforma Psiquiátrica. Política sobre Drogas</div>