Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Maia, Ana Lais Lima Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83573
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Resumo: |
<div style="">Esta dissertação analisa como as relações interpessoais no ambiente das Unidades de Atenção Primária à Saúde (UAPS) repercutem nas condições psicossociais dos trabalhadores da Estratégia Saúde da Família (ESF) da cidade de Fortaleza. A equipe de Saúde da Família é composta por: médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; auxiliar ou técnico de enfermagem; e agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição: cirurgiãodentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. A construção deste objeto surgiu como desdobramento de uma pesquisa mais ampla intitulada Redes de Sociabilidade, Saúde e Bem- Estar de Trabalhadores da Saúde, cujo objetivo pautou-se na análise das redes de sociabilidade de hospitais brasileiros, envolvendo profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). A experiência de pesquisa no nível terciário contribuiu para que emergisse o interesse pelo tema das Redes de Atenção à Saúde (RAS), em especial, pelo setor da Atenção Primária à Saúde (APS). Analisar a influência das Redes de Cooperação Socioprodutivas (RPSs) no cotidiano das unidades de saúde do município de Fortaleza consolidou-se como objetivo desta investigação. A metodologia é de natureza qualitativa e quantitativa. Por meio da amostra aleatória simples foram realizados 258 Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ) que delineou o cenário de exposição aos riscos psicossociais e do seu efeito para a saúde dos sujeitos da pesquisa. A técnica de Análise de Redes Sociais (ARS) averiguou as relações sociais como indicadores de interdependências a partir do método estrutural. Deste modo, foram elaboradas representações gráficas das redes de interação de seis UAPS Laboratório. O conjunto de 18 atores participaram da composição das redes. No papel de pessoa-foco das relações verificou-se dois enfermeiros, dois técnicos de enfermagem e dois agentes comunitários de saúde. A presença e a mobilização de capital social foram identificadas por meio dos índices de confiança, de cooperação, de apoio, de competição, de comunicação e de convivência na esfera profissional e social. Os resultados indicaram que o perfil das equipes é predominantemente feminino (84,9%) e faixa etária entre 35 e 42 anos, totalizando 28,7% do quadro. A escolaridade dos profissionais com nível médio/ técnico representa 37,6% e com nível superior 58,1%. A situação conjugal se destaca significando 63,2% dos profissionais morando com o cônjuge ou companheiro. Aproximadamente 38,8% não possuem filhos, e os que possuem até um filho menor de sete anos correspondem a 95,7%. As condições psicossociais evidenciaram existência de um bom clima entre colegas para 57,4%, o que caracteriza um convívio satisfatório entre a maioria. Apenas 29,8% consideraram que frequentemente haja cooperação entre os profissionais e 63,6% tenham afirmado sempre se sentirem parte do grupo de trabalho. Além disso, 47,7% afirmam desfrutar de boa saúde. Os resultados indicaram que o fortalecimento do trabalho em equipe e das relações interpessoais aliados a boa comunicação influenciam positivamente para a produtividade e para o alcance de metas. Palavras-chave: Estratégia Saúde da Família. Unidade de Atenção Primária à Saúde. Redes de Socioprodutivas. Cooperação. Redes Sociais.</div> |