Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
ACCIOLY, MARINA PARISSI |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=91644
|
Resumo: |
<div style=""><br/></div><div style=""><br/></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">O controle e o tratamento de cães com drogas sintéticas não têm apresentado redução da</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">leishmaniose visceral canina. Na tentativa de encontrar novos agentes com ação</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">leishmanicida, compostos de plantas têm sido investigados. O objetivo do trabalho foi</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">determinar a atividade in vitro de frações de Musa paradisiaca (bananeira) e Spondias</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">mombin (cajazeira) sobre Leishmania chagasi. As frações foram obtidas por coluna</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">cromatográfica dos extratos metanólicos brutos das plantas. Os testes in vitro foram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">realizados sobre formas promastigotas e amastigotas de L. chagasi MHOM46/LC/HZ1</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">e incluíram o efeito citotóxico destas frações sobre células RAW 264.7. As cepas de L.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">chagasi foram cultivadas em meio M199 acrescido de 10% de soro fetal bovino, 5% de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">urina humana estéril e gentamicina (40mg/ml) em estufa BOD a 23,6ºC. As frações</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foram diluídas e adicionadas às promastigotas nas concentrações de 100, 50, 25, 12,5 e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">6,25μg/ml overnight. Acrescentou-se MTT (brometo 3-(4,5-dimetiazol)-2,5-</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">difeniltetrazolium). Posteriormente foi colocado SDS (dodecil sulfato de sódio) a 10% e</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">4N de HCl e a leitura foi realizada a 570nm em leitora de microplacas. O experimento</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">teve como controle positivo a pentamidina (40 μg/ml) e como controle negativo meio</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">sem tratamento. As amastigotas foram submetidas ao ELISA in situ e a leitura realizada</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">a 492nm. Teve como controle positivo anfotericina B (40 μg/ml) e como controle</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">negativo meio com células e promastigotas sem tratamento. As frações que obtiveram</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">os melhores resultados sobre promastigotas foram: metanol 100% e acetato: metanol</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">80:20 de S .mombin com CI50 (concentração inibitória de 50% dos parasitas) de</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">58,1μg/mL e 11,26 μg/mL, respectivamente. As frações de S. mombin acetato: metanol</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">70:30, acetato:metanol 80:20, acetato:clorofórmio 90:10 e a fração hexano: clorofórmio</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">50:50 de M. paradisiaca, tiveram melhor ação sobre amastigotas nas respectivas doses:</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">10,68μg/mL, 0,27μg/mL, 0,61μg/mL e 15,07μg/mL. Todos os resultados obtidos sobre</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">as promastigotas foram similares estatisticamente ao controle positivo pentamidina cuja</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">CI50 variou de 0,01 a 497,3μg/mL. Todos os valores obtidos para CI50 sobre amastigotas</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foram similares estatisticamente aos obtidos pela droga padrão anfotericina B que</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">variou de 0,58 a 28,68μg/mL. Estas substâncias naturais não foram citotóxicas para as</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">células RAW 264.7. Estes resultados permitem concluir que estes compostos possuem</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">atividade inibitória in vitro sobre promastigotas e amastigotas de L. chagasi e sugerem</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">futuros estudos para avaliação dos efeitos in vivo.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras chave: Leishmaniose visceral. Metabólitos secundários. Bananeira. Cajazeira.</span></font></div> |