Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
FARIAS, ANDERSON CARVALHO DE |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84005
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">RESUMO</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Com o aumento da demanda de carne ovina pelos países em desenvolvimento, a ovinocultura tem se expandido em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. Atualmente, essa atividade tem crescido bastante na Região Norte do País também, sendo o estado do Pará o maior produtor da região. Entre os entraves para essa expansão destaca-se a Maedi-Visna, uma doença multissistêmica, crônica de notificação obrigatória de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), causada pelo Maedi-Visna vírus (MVV), que pode causar pneumonia, artrite, encefalite, emagrecimento progressivo e óbito. O diagnóstico pode ser feito pela imunodifusão em gel de agarose (IDGA), teste recomendado pela OIE, isolamento em cultivo celular e PCR, entre outros métodos. Devido à inexistência de tratamentos ou vacina efetivos, até o momento, a melhor forma de combate à enfermidade é através da prevenção e controle. Diante da importância da doença e das escassas informações sobre a situação das lentiviroses nos rebanhos da região norte do País, o objetivo deste trabalho foi realizar o primeiro levantamento sorológico de Maedi-Visna vírus no estado do Pará, bem como o primeiro isolamento deste lentivírus advindo de animais naturalmente infectados da região Norte do Brasil. Para tanto, foram coletadas 340 amostras de sangue de ovinos de quatro propriedades da mesorregião nordeste do estado do Pará e testadas pelo IDGA, obtendo-se cinco animais positivos, coletaram-se, então, leucócitos de dois destes animais. Estas células, foram então co-cultivadas em membrana sinovial ovina. Realizou-se também Nested-PCR de sobrenadantes dos cultivos. Verificou-se no levantamento sorológico uma prevalência de 1,47% de positividade para MVV. Observou-se efeito citopático característico de lentivírus de pequenos ruminantes no cultivo celular e ainda se detectou a presença do DNA pró-viral de MVV através da Nested-PCR. Concluiu-se que o MVV circula no Estado do Pará, necessitando-se, portanto, tomar medidas de prevenção e controle mais efetivas nos rebanhos ovinos paraenses.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Lentivirus. IDGA. Cultivo celular. PCR.</span></font></div> |