Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
CAMPOS, DANIELLA BARBOSA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84932
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) surgiu como proposta organizativa dos serviços de saúde mental com o objetivo de ampliar o acesso à atenção psicossocial e garantir a articulação e integração dos pontos de atenção. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a articulação da atenção primária à saúde e a atenção psicossocial, mapeando fluxos e itinerários terapêuticos. Trata-se de um estudo avaliativo participativo, ancorado na hermenêutica crítica de Minayo. A pesquisa foi realizada em todos os seis Centros de Atenção Psicossocial(CAPS) Gerais do município de Fortaleza, bem como uma unidade de atenção primária à saúde (UAPS) sorteadas em cada coordenação regional de saúde, totalizando seis UAPS. Os participantes da pesquisa foram 24 usuários atendidos na RAPS, 12 gestores dos CAPS e das APS, 24 enfermeiros do CAPS e APS e, por fim, 08 Agentes Comunitários de Saúde. Para a coleta de narrações, foram utilizadas as técnicas: grupo focal, entrevista semiestruturada e observação sistemática, no período de março a junho de 2017. A análise das narrativas seguiu alguns passos, sugeridos por Minayo (2013) e adaptado por Assis e Jorge (2010): 1) ordenação dos dados, classificação e análise final dos mesmos. Do material empírico analisado, emergiram quatro categorias analíticas essenciais:Des (articulação) dos serviços que compõem a rede de atenção psicossocial; Itinerários terapêuticos: trajetórias de usuários em busca de cuidados em saúde mental; Fluxos e acesso na rede de atenção e psicossocial; e Práticas territoriais em saúde mental. Percebeu-se que os serviços que compõem a rede de atenção psicossocial vêm atuando de maneira desarticulada, devido ao precário referenciamento entre os serviços, que não garantem o atendimento do usuário; como: fragilidades na comunicação, que se mantém de modo informal; e por falhas na continuidade da assistência, visto que promovem um cuidado fragmentado sem formação de vínculos com os usuários. Em relação ao itinerário terapêutico de usuários com problemas psíquicos, observou-se que se configura como um processo dinâmico, iniciado com a significação que os sujeitos atribuem à doença mental imbricados ao contexto sociocultural no qual estão inseridos. Destaca-se que, as práticas de cuidado em saúde mental ainda estão pautadas na medicalização do sujeito para tratar os sintomas da doença mental, sem considerar suas especificidades e singularidades. Nesse sentido, para que ocorra a inserção de novas práticas no cotidiano dos profissionais de saúde é</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">necessário um movimento de transformação do modelo de atenção à saúde mental, que exige, por sua vez, a revisão epistemológica e a reflexão dos profissionais de saúde no processo de trabalho contextualizado na assistência à saúde mental, como forma de consolidar novas ações.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Atenção primária à saúde. Atenção psicossocial. Itinerário terapêutico. Articulação. Cuidado.</span></font></div> |