CULTURA DE SEGURANÇA DO PACIENTE EM HOSPITAL PEDIÁTRICO: PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: MOTA, ZÉLIA GOMES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=88815
Resumo: A segurança do paciente é uma das temáticas mais discutidas e que vem despertando interesse entre os profissionais envolvidos com área de saúde em todo mundo. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a cultura de segurança do paciente em hospital pediátrico na percepção dos trabalhadores .Estudo descritivo, quantitativo, realizado em um hospital de referência em pediatria para o estado do Ceará. A amostra estratificada foi composta por 325 trabalhadores de diversos setores do hospital. Os dados foram coletados no período de agosto á setembro de 2016, por meio do Questionário de Atitudes de Segurança (Safety Attitudes Questionnares) Short Form (SAQ) 2006, sendo exportados para o software Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS) versão 20.0 e calculadas frequências relativas, medidas de tendência central, de dispersão, realizados com um nível de significância &#945; = 0,05 e um intervalo de confiança de 95%. Para a comparação da média das variáveis quantitativas, o ponto de corte para avaliação positiva da cultura de segurança foi &#8805; 75 pontos. O SAQ foi mensurado pela pontuação total e pelos seus seis domínios. Os resultados apresentaram um predomínio de trabalhadores do sexo feminino (85%), (30,7%) de técnicos de enfermagem, (27,7%) de médicos e (11,6%) de enfermeiros, com regime de trabalho classificado como sem vínculo caracterizados por profissionais, cooperados e terceirizados, (49,9%) e com vínculos, ligados ao Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado (44,6%). A média do tempo de trabalho na área foi de 21anos ou mais anos, (20,6%), seguidos de 5 a 10 anos (19,7%). Evidenciou-se avaliação positiva no domínio Satisfação no trabalho, com média 83,91, percecepção positiva de 82,2% dos trabalhadores, indicando que, por mais que existam dificuldades nos ambientes de trabalho, os profissionais manifestaram gostar de suas atividades, e do setor em que trabalham. Os demais domínios apresentaram avaliação negativa para a cultura de segurança, (&lt;75%). Concluiu-se que a segurança do paciente é prioritariamente conduzida com trabalho em equipe, havendo a necessidade de participação nos níveis político, estratégico e operacional de forma integrada envolvendo a alta direção e trabalhadores do hospital com foco na qualidade da comunicação dos profissionais, pacientes, familiares e gestores, a partir do processo<br/>de educação permanente, feedback dos trabalhadores após a notificação de erros, não culpabilização e sim, responsabilização.<br/>Palavras-chave: Segurança do paciente. Pediatria. Saúde. Enfermagem.