Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Quindere, Vita Caroline Mota Saraiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97201
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Resumo: |
<div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">Os processos de resistência juvenil vêm se reinventando ao longo do tempo no Brasil, de modo específico nas periferias de Fortaleza, chamando atenção para as particularidades que assumem na atualidade. Neste estudo, o olhar se volta para o Grande Bom Jardim, território com histórico de lutas populares, onde coletivos juvenis têm se manifestado. Com isso, objetiva-se compreender como os jovens deste território têm agido coletivamente na produção de resistências na contemporaneidade. São utilizados estudos teóricos sobre o Grande Bom Jardim, culturas juvenis, coletivos e resistências com o fim de entender o que motiva a ação coletiva, bem como analisar como se dão as resistências e quais significados possuem para estes jovens. A metodologia, de caráter qualitativo, faz uso da pesquisa bibliográfica e documental, observação direta com inspiração etnográfica com registro em cadernos de campo e de entrevistas semiestruturadas e conversas informais com jovens e profissionais. Dentre os achados da pesquisa, destaca-se o fato da ação coletiva juvenil no Grande Bom Jardim ser motivada por afetos, desejos de vida e lutas por reconhecimento, denunciando violações de direitos sofridas no cotidiano do território, em específico, direito à vida, aos espaços públicos da cidade, à diversidade étnico-racial e sexual dos jovens em seus diferentes percursos. Para os coletivos, estas lutas nomeadas de resistências são enfrentamentos em defesa de suas vidas e de proteção aos seus corpos e subjetividades, assim como em defesa de culturas e comunidades contra a violência estatal e das facções criminosas, que afetam, sobretudo os jovens negros e pobres da periferia. São, portanto, ações que se expressam por meio da arte, cultura e da política, que recriam a periferia como lugar de identidade, afeto e proteção, tentando subverter os estigmas colados aos seus territórios. Palavras-chave: Culturas juvenis. Coletivos juvenis. Grande Bom Jardim. Resistências. Políticas Públicas de juventude. Violência estatal.</span></div> |