Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
VESCO, NATÁLIA DE LIMA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=95402
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A fragilidade é caracterizada como uma síndrome clínica cujos sinais e sintomas são </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">preditores de diversas complicações de saúde. Os adultos se tornam mais frágeis à medida que </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">envelhecem, porém, a prevalência em adultos de qualquer idade com doença renal crônica é </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">de cinco a sete vezes maior do que em idosos. Além disso, essa síndrome está emergindo </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">como um fator de risco para resultados desfavoráveis no transplante renal. O objetivo desta </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">dissertação foi analisar as características epidemiológicas da síndrome da fragilidade em </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pacientes nos períodos pré-transplante e pós-transplante renal. Tratou-se de um estudo </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">transversal, analítico, quantitativo. A composição da amostra foi por conveniência e a coleta </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">foi realizada em um ambulatório de transplante renal em Fortaleza (CE), totalizando 57 </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pacientes no período pré-transplante, listados ou não, e 102 transplantados renais, </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">independentemente do tempo pós-transplante. Os dados foram coletados através de um </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">formulário e da Escala de Fragilidade de Edmonton, e analisados no programa SPSS versão </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">22.0, considerando em todos os testes o nível de significância de 5%. A fragilidade não </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">apresentou diferença estatística significativa entre os grupos (p=0.828), sendo 21,1% no pré e </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">22,6% no pós-transplante. No grupo pré-transplante, as variáveis associadas à presença de </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">fragilidade foram maior idade (p=0.016) e maior quantidade de filho (p=0.003). Já o peso </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">normal (p=0.039) e o não tabagismo (p=0.016) foram associados à ausência de fragilidade. </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Todas essas variáveis apresentaram força de associação moderada. No grupo pós-transplante,</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">maior idade (p=0.043), maior quantidade de filho (p=0.023), baixa escolaridade (p=0.012), </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">etiologia diabetes (p=0.007) e história de readmissão hospitalar precoce pós-transplante </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">(p=0.011) foram associadas à presença de fragilidade. Já a etiologia nefrite (p=0.015) e </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">pacientes sem comorbidades (p=0.022) foram associados à ausência de fragilidade. Neste </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">grupo, a única variável que apresentou força de associação moderada foi a escolaridade. O </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">restante das variáveis significativas apresentaram força de associação fraca. O único domínio </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">que não apresentou associação estatística em nenhuma das análises foi o suporte social, sendo </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">aquele com menor influência na determinação da fragilidade nesta amostra. Esta pesquisa traz </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">como contribuições para os profissionais a avaliação epidemiológica da fragilidade em </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">indivíduos do pré e pós-TR, sendo de grande relevância clínica pelos desfechos adversos que </span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">a condição traz e pela escassez de dados brasileiros.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Fragilidade. Doença Renal Crônica. Transplante renal.</span></font></div> |