Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2016 |
| Autor(a) principal: |
MARTINS, GIULVELINI VERAS |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84864
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Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Jatropha gossypifolia L. (Euphorbiaceae) conhecida no Brasil como pião roxo tem se destacado por suas aplicações na medicina tradicional, possuindo propriedades antidiarreicas, antiofídicas, antitérmicas, anti hipertensivas, antimicrobianas, dentre outras. O objetivo desse estudo foi determinar o perfil químico e biológico dos extratos: etanólico das folhas (EEF), etanólico do caule (EEC) e aquoso do látex (EL); determinar o teor de fénois totais e flavonoides, a atividade antioxidante,ma atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase, antileismanial e antifúngica, além do isolamento e caracterização química de substâncias presentes no látex. Os testes fitoquímicos dos extratos de J. gossypifolia revelaram que a espécie possui uma diversidade de grupos químicos como a presença de alcaloides, triterpenos, taninos, saponinas e esteroides. O látex, dentre os extratos testados, apresentou um maior conteúdo de substâncias fenólicas e apresentou significativa atividade antioxidante, com CI50 de 5,14 μg/mL (DPPH) e 4,03 μg/mL (ABTS), cujos dados foram estatisticamente semelhantes ao padrão quercetina. Todos os extratos apresentaram resultado positivo na inibição da enzima acetilcolinesterase (AChE) no ensaio em CCD e por espectrofotometria, com concentração inibitória média CI50 de: 24,51 μg/mL para as folhas; 163,240 μg/mL para o caule e 208,826 μg/mL para o látex. De um modo geral, todos os extratos testados apresentaram eficácia em induzir a morte das promastigotas, com CI50 de 4,76 μg/mL (EEF), 6,51 μg/mL (EEC) e 51,29 μg/mL (EL), pois valores de CI50 < 50.0 μg/mL são considerados promissores. O EEF apresentou metabólitos secundários importantes como compostos fenólicos que participam da atividade antioxidante protetora do organismo, como também na inibição da enzima AchE, que causa danos nas membranas da Leishmania. A prospecção química resultou no isolamento e caracterização de jatropham 5 O</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">β D glucopiranósido, composto isolado pela primeira vez nesta espécie vegetal. O composto foi caracterizado com base em espectroscopia de 1H e 13C RMN, de infravermelho (IR) e também por comparação com os dados da literatura. Este composto apresentou pontecial atividade antifúngica contra cepas de Trichophyton rubrum, com valores de CIM variando de 1,25 mg/mL para 0,15 mg/mL e mostrou atividade antileishmanial. Portanto o jatropham glicósideo representa um novo composto útil contra fungos e Leishmania. Dessa forma, concluiu se a espécie apresentou metabólitos secundários que participaram de forma efetiva nas atividades biológicas testadas.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras chave: Análise espectral, Euphorbiaceae, Atividade antioxidante, Leishmania, Fungos</span></font></div> |
