Significações das professoras produzidas em uma experiência de formação continuada e a inclusão escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Andrade, Royston Diogenes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97314
Resumo: <div>A presente dissertação objetiva compreender as significações produzidas pelas professoras-supervisoras engajadas na experiência formativa do PIBID UFC e suas implicações na organização de uma prática pedagógica inclusiva direcionada aos alunos com desenvolvimento atípico na sala de aula comum. Os participantes foram duas professoras que atuaram como supervisoras no subprojeto Educação Inclusiva – PIBID/UFC (2012-2018). Os dados para análise foram produzidos a partir das contribuições das participantes registradas em questionários e entrevistas semiestruturadas. A análise dos dados seguiram a proposta teórico-metodológica denominada Núcleos de Significação (AGUIAR; OZELLA, 2006, 2013), que com base nos fundamentos da perspectiva histórico-cultural, subsidiou a apropriação das significações constituídas pelos professores, frente a realidade investigada. No que pese a singularidade intrínseca à composição de uma experiência, as significações das professoras produzidas na formação promovida pelo PIBID UFC, dentre outras expressões emergentes na pesquisa, segundo as seguintes evidências: imprimiu uma natureza contextualizada e colaborativa à experiência formativa, razão pelo qual gerou motivação e satisfação em participar, reverberando em suas práticas educativas; as professores concentram expectativas favoráveis à formação continuada para responder às inquietações e demandas específicas de suas práticas pedagógicas; acesso a novos conhecimentos e saberes para subsidiar à organização do ensino direcionado aos alunos com desenvolvimento atípico na perspectiva inclusiva. Por outro lado, se evidenciou que houve equívocos e reducionismo nas concepções das professoras sobre a educação dos alunos com desenvolvimento atípico, ainda a ser trabalhado na formação continuada. Muito do que foi empreendido como iniciativa do Programa foi assumido individualmente pelas professoras, após a conclusão do trabalho na escola. Este estudo pode ajudar na busca de novas teorias e questões que servirão como base para futuras investigações sobre a formação de professores para educação inclusiva.</div><div><br/></div><div>&nbsp;Palavras-chave: Formação Continuada de Professores. Educação Inclusiva. Alunos com desenvolvimento atípico. Professores-supervisores. </div>