Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
GOMES, BÁRBARA ALEXANDRA COSTA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=84155
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Resumo: |
RESUMO A recuperação de manguezais degradados é uma realidade em muitos países, como Malásia, Indonésia, Estados Unidos, Austrália e outros. No Brasil, essa prática ganhou espaço, nos últimos anos, quando os estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo tornaram-se pioneiros na recuperação de manguezais. No Ceará, a prática de recuperação de manguezais ocorre, principalmente, no município de Icapuí, no mangue da Barra Grande. Estudos relacionados acerca do uso e ocupação, dos impactos e da degradação são bastante corriqueiros, mas estudos sobre recuperação ou restauração são poucos discutidos. Com isso, esta pesquisa tem como objetivo principal a análise das possibilidades de recuperação do ecossistema manguezal localizado nas proximidades do Conjunto Habitacional Vila Velha, onde existe uma salina que foi desativada em meados dos anos de 1990. Essa área foi usada para a construção do Conjunto Habitacional Vila Velha. No entanto, atualmente os limites de ocupação designados pelo projeto de criação do bairro não são respeitados, e as ocupações irregulares avançam para áreas impróprias para moradia, causando, assim, os mais variados impactos socioambientais. O manguezal do Vila Velha está localizado na margem direita do Rio Ceará, no município de Fortaleza. São identificados os mais variados impactos nesse ecossistema, dentre eles os mais consideráveis são: ocupação irregular, poluição dos recursos hídricos, lançamento de efluentes domésticos e industriais, desmatamento e queimadas, o que ocasiona sérios danos ambientais ao ecossistema manguezal. Tais impactos interferem direta e indiretamente na recuperação do mangue, desse modo é possível observar na área de estudo que em alguns locais o manguezal não se recupera e em outros a recuperação é bastante lenta. A metodologia utilizada na pesquisa se deu tanto através de exame e avaliação de trabalhos anteriores, como dissertações, teses e artigos científicos, quanto de trabalho de campo para a coleta de dados e confecção do mapa de localização da área de estudo e dos pontos coletados durante o trabalho de campo. O método escolhido foi a Geoecologia da Paisagem atrelado à Ecologia da Restauração. Desse modo, foram indicadas técnicas de plantio de mudas e sementes de mangue, além da conscientização ambiental através da educação ambiental e de novos comportamentos. Com isso, o estudo sobre a recuperação dessa área se faz de extrema importância para a permanência desse ambiente atualmente e na garantia de sua sobrevivência para as gerações futuras. Palavras-Chave: Manguezal. Rio Ceará. Recuperação. Impactos Ambientais. |