Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Feitosa, Agnes Bessa Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47881
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Resumo: |
Nosso trabalho objetiva analisar a contrucao da personagem Katherine Minoia da obra A Magera domada, de William Shakespeare, e sua traducao para o cinema nas versoes A Megera Domada (1920), de Sam Taylor, A Megera Domada (1957), de Franco Zeffirelli, e 10 Coisas que Eu Odeio em Voce (1999), de Gil Junger. Analisamos a personagem shesperiana pela abordagem de contrucao de personagem teatral adotada por Prado (2002) e, por conseguinte, analisamos sua traducao para as telas utilizando a mesma abordagem, obsevando quais estrategias os diretores utilizaram para reescrevela. Tivemso como foco a traducao da tematica da mulher na obra de Shekepeare para investigar como os diretores trabalharam essa questao nos filmes.Adotamos a visao de Lefevere (1992) no que tange ao conceito de traducao como reescritta, em que a obra traduzida esta repleta da ideologia da epoca e dasociedade em que esta inserida.Fizemos tambem um breve estudo sobre a historia da mulher, para podermos enfatizar essa tematica na construcao das personagens. Aliamos essa concepcao aconstrucao do sujeito-mulher por Touraine (2007) e POssenti (2002), assim como ao estudo de ideologias e discruso por base na Analise deo Discurso. Constatamos que a personagem shakespeareana quebra paradigmas da epoca renascentista ao ter uma fonte subjetividade. A megera de Taylor nao quebra paradigmas por ser uma personagem criada para fins ludicos.Zeffirelli, contraindo as vozes feministas da decada de 60, cria uma megera que remete a valores tradicoinais da muilher, Junger mostra uma personagem bem mais determinada como a de Shakespeare, mas que nao quebra paradfigmas visto que o filme nao enfatiza a tematica da mulher no seu filme.Palavras-chave: Literatura, cinema, adaptacaocomo traducao, personagem. |