Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Objetiva analisar a utilização de antimicrobianos pelos usuários da Estratégia Saúde </span></font><span style="font-size: 13.3333px;">da Família de Barbalha-Ceará. Trata-se de um estudo transversal, composto por </span><span style="font-size: 13.3333px;">uma amostra de 381 usuários das 22 unidades de atenção primária à saúde do </span><span style="font-size: 13.3333px;">Município de Barbalha. Foram levantados, por meio de formulário, dentre outros </span><span style="font-size: 13.3333px;">aspectos, os motivos para o não cumprimento do tratamento medicamentoso, </span><span style="font-size: 13.3333px;">medicamentos usados, indicação e orientação recebidos pelos usuários, bem como </span><span style="font-size: 13.3333px;">que fatores estiveram associados a automedicação. Resultados apontam que as </span><span style="font-size: 13.3333px;">mulheres fizeram maior uso de medicamentos e 237 (62%) dos usuários referiram </span><span style="font-size: 13.3333px;">problema de saúde que resultou em prescrição. As doenças crônicas, como </span><span style="font-size: 13.3333px;">hipertensão e diabetes, foram as mais frequentes. A amigdalite (5,9%) foi a mais </span><span style="font-size: 13.3333px;">frequente das doenças infecciosas. Os medicamentos mais prescritos foram o </span><span style="font-size: 13.3333px;">ibuprofeno 300 mg e a cefalexina 500 mg (6,3% e 5,9%, respectivamente). A </span><span style="font-size: 13.3333px;">proporção de automedicação foi de aproximadamente 40%. Os anti-inflamatórios </span><span style="font-size: 13.3333px;">ibuprofeno 300 mg e o diclofenaco 50 mg comprimido(14,3% e 10,9%, </span><span style="font-size: 13.3333px;">respectivamente) foram os mais utilizados por automedicação, seguido da </span><span style="font-size: 13.3333px;">amoxicilina, que foi o antimicrobiano mais utilizado (6,1%). Usuários se medicam até </span><font face="Arial, Verdana" style="font-size: 10pt;"><span style="font-size: 13.3333px;">melhorar os sintomas (90,7%) e o fazem no máximo por três dias. Algias e afecções </span></font><span style="font-size: 13.3333px;">relacionados às vias aéreas superiores foram as motivações mais frequentes para a </span><span style="font-size: 13.3333px;">automedicação. 36,7% dos usuários tiveram influência de prescrições médicas </span><span style="font-size: 13.3333px;">anteriores, 23,8% o fizeram por conta própria, 23,1% recorreram a vizinhos </span><span style="font-size: 13.3333px;">amigos/parentes, e 10,2% se medicaram por influência dos balconistas; 63,8% dos </span><span style="font-size: 13.3333px;">usuários referiram doar medicamentos. 90% não cumprem o tratamento </span><span style="font-size: 13.3333px;">medicamentoso porque acham que melhoram antes do seu término. A forma como o </span><span style="font-size: 13.3333px;">usuário avalia a sua saúde, gripe/resfriado, infecção intestinal, amigdalite, lombalgia </span><span style="font-size: 13.3333px;">e, sobretudo cefaleia estiveram associadas significativamente com a automedicação. </span><span style="font-size: 13.3333px;">De maneira geral, a classe terapêutica dos analgésicos foi a mais utilizada. Concluise </span><span style="font-size: 13.3333px;">que a utilização de medicamentos pelos usuários da ESF de Barbalha teve </span><span style="font-size: 13.3333px;">ênfase na automedicação, sobretudo de anti-inflamatórios e antimicrobianos. Esse </span><span style="font-size: 13.3333px;">uso esteve relacionado a afecções das vias aéreas superiores, como gripe, </span><span style="font-size: 13.3333px;">resfriado, amigdalite, assim como para cefaleias e lombalgias cujo uso deu-se até o </span><span style="font-size: 13.3333px;">desaparecimento dos sintomas, o que faz recrudecer a resistência bacteriana. Fazse </span><span style="font-size: 13.3333px;">necessário, dentre outras ações, repensar as práticas educativas na ESF, </span><span style="font-size: 13.3333px;">9 </span><span style="font-size: 13.3333px;">principalmente porque os índices de automedicação apontam para vulnerabilidades </span><span style="font-size: 13.3333px;">dessa estratégia na efetivação de ações de promoção da saúde no que se refere ao </span><span style="font-size: 13.3333px;">uso racional dos medicamentos. </span><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Antimicrobianos. Estudo da utilização de medicamentos. Programa </span><span style="font-size: 13.3333px;">Saúde da Família.</span></div> |
---|