Trabalho e Subjetivacao na Gaurda Municipal de Fortaleza: Uma Abordagem Sociopoetica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Nunes, Elizangela Assuncao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=47551
Resumo: Nos últimos anos, verificamos a substituição do termo doença mental - que sempre significou periculosidade - pelo termo saúde mental. Este envolve todo o complexo biopsicossocial, a segurança física, as crenças, os valores, as relações interpessoais, o bem-estar coletivo e, principalmente, o trabalho. Mediante a apropriação desse novo conceito, surgiu o interesse em identificar as relações entre trabalho e saúde mental nos trabalhadores da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza - GMF. Objetivou-se no presente estudo, apreender as possibilidades de produção de subjetividades do?s trabalhadores criar um espaço que favorece a auto-analise dos Guardas Municipais acerca de suas atividades profissionais e construir, junto aos mesmos, o conceito de trabalho, identificando as relações de trabalho desenvolvidas por ele, alem de suas experiências afetivas. A produção dos dados da pesquisa deu-se mediante a realização de oficinas com os trabalhadores da GmF através da Sociopoética. Com esta metodologia, percebemos que o grupo-pesquisador, no desenrolar das oficinas, soube mostrar como os seus modos de trabalho e subjetivação está sendo construída no dia-a-dia. Foi possível identificar medos, angústias e a satisfação em trabalhar neta instituição. Durante o processo, o grupo pesquisador abriu-se para reflexões acerca do seu ambiente profissional e de suas vidas. Todo esse processo possibilitou a criação de espaços para auto-análise, deixando evidente a importância dos mesmos para a instituição. Entendemos que essa foi a principal contribuição desta pesquisa para os servidores da GMF, no entanto, ainda é pouco. Realizamos, também, uma descrição de todo o processo de pesquisa como a metodologia sociopoética, veste ser ela inovadora e ainda pouco divulgada no meio acadêmico. Apesar disso, ressaltamos a importância dessa metodologia que estimula a criatividade, a análise das implicações e a visão da subjetividade enquanto processo. Nos, assistentes sociais e profissionais de saúde mental, trabalhamos a todo o momento com corpos, não só corpos físicos, ms também afetivos, libidinais, entre outros. O que fazemos do contato com esses corpos a quem prestamos assistência e cuidados é uma questão, acima de tudo, ética. Palavras-chave: Trabalho, saúde mental, sociopoética e Guarda Municipal e cidadania de Fortaleza.