A violência escolar à luz do pensamento sistêmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Araújo, Luzia Mônica Lima da Frota
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=83636
Resumo: <div style="">A presente pesquisa tem como objeto de estudo, a violência escolar. Devido a complexidade desse tema e a necessidade de delimitação, surge a pergunta de partida que é o objetivo geral: como contextualizar sociologicamente o fenômeno da violência escolar por meio de um estudo de caso de uma unidade escolar, à luz do Pensamento Sistêmico? Os específicos consistem em: apresentar o contexto da realidade escolar para identificar a ocorrência da violência nas suas dimensões simbólica e epistêmica integrando-as à dimensão sistêmica do fenômeno estudado e oferecer escutas às crianças para que possam manifestar suas próprias percepções e visão de mundo e de si mesmos, como sujeitos ativos a partir da realidade na qual estão inseridas; identificar através das narrativas, em que medida os sujeitos pesquisados encontram-se enredados em contexto de violência familiar e em que medida isso ressoa no cotidiano da escola; intervir de modo a favorecer soluções para o problema em questão. A dissertação está organizada em três sessões. A primeira sessão apresenta a introdução e o percurso metodológico. A segunda sessão expõe o conceito de violência escolar e recupera os conceitos de violência simbólica fundamentado em Pierre Bourdieu e Passeron (1992) e violência epistêmica em Gayatri Spivak (2010) tipos de violências forjadas no processo sócio histórico e de desenvolvimento do capitalismo, o qual propiciou uma reprodução social pautada nos signos do colonialismo e na desigualdade social. Apresenta também o Pensamento Sistêmico cuja premissa parte da ideia de que “o todo é maior que a soma de suas partes”, fundamentado nos estudos de Capra e Luisi (2015), Minayo (2013); a Pedagogia Sistêmica de Franke-Gricksch (2005), Garcia (2017) e Guedes (2012); as Constelações Familiares de Hellinger (2005, 2009, 2015), Gonçalves (2013), Franke (2006), Bassoi (2016),. A terceira e última sessão, apresenta o resultado da pesquisa de campo, por meio do estudo de caso de uma Escola de Ensino Infantil e Fundamental sob a abrangência da Secretaria Executiva Regional-VI (SER-VI), localizada no bairro do Jangurussu, na comunidade Sítio São João, em Fortaleza, que constitui o universo desta pesquisa. Os sujeitos são: uma ex-funcionária da escola pesquisada, o diretor, uma coordenadora, uma professora, e cinco crianças matriculadas no quinto ano do Ensino Fundamental II. A metodologia utilizada é qualitativa e os instrumentos de coleta de dados são: a observação participante, a entrevista semiestruturada, o geneograma escolar, o genograma familiar e a técnica da constelação familiar que contempla o método fenomenológico na contextualização do fenômeno da violência escolar. O resultado da pesquisa demonstra que a utilização da técnica Constelação Familiar, pode viabilizar soluções de conflitos e de violência escolar. A pretensão é contribuir para fomentar o Pensamento Sistêmico nas pesquisas em Ciências Sociais, a interdisciplinaridade entre a Sociologia, a Psicologia e a Educação e, ampliar a compreensão dos fenômenos complexos da sociedade global na atualidade. Palavras-chave: Violência escolar. Pensamento sistêmico. Constelações familiares.</div>