Humanismo e antropotécnica em Peter Sloterdijk

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Francisco Jakson Medeiros dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=94524
Resumo: A interpretação de Peter Sloterdijk, acerca dos fenômenos de massa, nas sociedades pós-modernas, sugere que as técnicas de formação humana, legadas ao longo da historia, como o humanismo, encontram-se em declínio. Tais técnicas, intituladas por Sloterdijk de antropotécnicas, se revelam ineficientes perante o desafio de formar indivíduos conscientes de um senso de coletividade que conclame a todos. A ausência dessa percepção coletiva esvazia a capacidade dos indivíduos vivenciarem uma existência autêntica. Conceito que remete de imediato a filosofia heideggeriana. Desta forma, surge a necessidade de fundamentar o processo de desconstrução do humanismo. Para que isso ocorra, torna-se de suma importância a análise da crítica legada por Heidegger ao conceito de humanismo. Repensar os fundamentos desse humanismo tradicional e verifica seu anacronismo, latente na pós-modernidade, promove o desejo de questionarmos a respeito de um cenário que se estenda para além do humanismo. Através do conceito de exercícios ascéticos proposto por Sloterdijk, a proposta de superação do humanismo ganha forma e corpo. O ascetismo como orientação pós-humanista surge como fomentador de existências autênticas. Palavras-chave: Humanismo. Coletividade. Política. Pós Modernidade. Antropotécnica.