Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Hissa, Miguel Nasser |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=16268
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Resumo: |
Pacientes com diabetes mellitus tipo 1 mal compensados cronicamente apresentam uma susceptibilidade aumentada para as complicacoes cronicas, como retinopatia, nefropatia e neuropatia. Na ultima decada tem sido enfatizado o controle estrito do diabetes como meta a ser atingida. Novas tecnologias despontaram como instrumentos poderosos deste controle, como a sintese de analogos da insulina (insulina lispro e aspart) com acoes de rapido inicio porem menos duradouras, e a utilizacao de bombas de infusao subcutanea continua de insulina, menores, mais praticas e com melhores recursos. Outras modalidades de terapia insulinica se destacaram, como injecoes multiplas diaria de insulina regular ou lispro (tres ou mais vezes, antes das principais refeicoes) associados a insulina NPH administrada a noite antes da ceia. Tais esquemas terapeuticos tem por objetivo reproduzir a secrecao fisiologica de insulina como acontece no individuo nao diabetico. Aliados a esses fatos, foram ressaltados na ultima decada a importancia da monitorizacao domiciliar da glicemia capilar como elemento coadjuvante do otimo controle glicemico, e um programa dietetico baseado na contagem de carboidratos. No presente trabalho estudamos a validade do tratamento do diabetes mellitus tipo 1 por um periodo de 18 meses, em 17 pacientes portadores desta patologia, utilizando-se um processo de infusao subcutanea continua com um analogo da insulina (insulina lispro)atraves de uma bomba infusora. Avaliamos os seguintes parametros: hemoglobina glicosilada, peso, indice de massa corporea, relacao insulina/peso, quantidade de insulina/dia administrada, relacao da insulina administrada antes das refeicoes com a insulina infundida continuamente (insulina basal) e efeitos adversos desta terapia. 21 pacientes que optaram pela manutencao da terapia original, foram acompanhados atraves dos mesmos parametros e utilizados como controle. Desses, 12 utilizavam multiplas doses de insulina ao dia. Apos esse periodo observamos que os pacientes em ISCI apresentaram um melhor controle da sua doenca com niveis de HbA1c significativamente reduzidos (P menor que 0.05). Apresentaram uma reducao significativa da relacao insulina/peso (P menor que 0,05) e melhor aproveitamento da insulina relacionado a alimentacao dado pelo aumento significativo da relacao bolus/basal quando comparado com a relacao de insulina R ou Lp/NPH antes do tratamento (p menor que 0,05). Quando comparados aos pacientes tratados com insulinoterapia convencional (menor igual a 3 injecoes ao dia) e com multiplas doses doses de insulina (MDI) (maior que 3) ao final do periodo estudado, os pacientes tratados por ISCI apresentaram melhores resultados com niveis de HBA1c significativamente menores (P menor que 0,05 ) e um decrescimo da relacao insulina/peso significativo (P menor que 0,017). Episodios de hipoglicemia severa e cetoacidose nao foram observados em quaisquer pacientes estudados nesse periodo. Nao foram observados infeccoes locais ou sistemicas em decorrencia da infusao continua. A ISCI mostrou-se eficaz e segura no tratamento do MD-1. |