Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Batista, Maria Ozilene Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=71052
|
Resumo: |
O estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, teve como objetivos: apreender as representações dos familiares acerca da assistência de enfermagem às crianças hospitalizadas, com enfoque na humanização e integralidade do cuidado; analisar, no contexto da prática assistencial da enfermagem, os conflitos existentes na relação equipe e familiares para atenção às demandas do usuário, explicitando as contradições e implicações para a prática de cuidado integral e humanizado. Os sujeitos foram sete mães acompanhantes de crianças com sequelas neurológicas hospitalizadas na unidade de cuidados especiais da clínica pediátrica de um hospital público da cidade de Fortaleza (CE) - Brasil. Os achados foram coletados entre agosto e setembro de 2011, mediante entrevista semiestruturada e observação sistemática, submetidos à Análise do Discurso, com esteio no Materialismo Histórico-Dialético, dos quais foram extraídas as categorias temáticas: Motivos do adoecimento das crianças na visão das mães; Representações das mães acerca do cuidado e da assistência hospitalar; Experiência materna no cuidado à criança hospitalizada. Como proposta de intervenção, apresentou-se um programa de assistência centrado na família. Da análise, destaca-se que o adoecimento das crianças foi relacionado às iniquidades de saúde, principalmente, em relação à acessibilidade a assistência enfrentada pelas mães entrevistadas. Não houve formalidade no processo de envolvimento e avaliação da família para realização de cuidados intensivos com as crianças. A avaliação foi realizada empiricamente através da observação do profissional de enfermagem, pois este permanecia maior parte do tempo ao lado das mães acompanhantes, constatou-se inexistência de espaço de escuta e interlocução entre profissionais e acompanhantes e inobservância dos princípios do Sistema Único de Saúde na prática cotidiana do serviço, colocando as famílias à margem do que preconiza o discurso oficial do Sistema Único de Saúde e da Política Nacional de Humanização. Palavras-chave: Criança. Família. Hospitalização. Enfermagem. Humanização da assistência. |