Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2005 |
| Autor(a) principal: |
CUNHA, ANDRÉ VICTOR CAVALCANTI SEAL DA |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=103472
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Resumo: |
<span class="fontstyle0">A pesquisa compreende as apropriações das narrativas históricas escolares<br/>pela prática pedagógica dos professores de História do ensino fundamental da rede<br/>municipal do Recife. Para tanto, busca-se analisar a estrutura discursiva das<br/>narrativas para identificar as matrizes historiográficas que servem de referência na<br/>sua transposição didática. Neste processo, analisamos também as estratégias<br/>metodológicas privilegiadas nas apropriações das narrativas históricas escolares,<br/>bem como os procedimentos didáticos associados à apropriação destas. A<br/>investigação teve como campo os ciclos finais do ensino fundamental (3º e 4º Ciclos)<br/>de quatro escolas da rede citada. Elegemos como sujeitos cinco (5) professores,<br/>todos graduados em licenciatura plena em História. Para a coleta dos dados,<br/>utilizamos entrevistas (iniciais, durante as observações de sala, e finais) e<br/>observações em sala, ambas áudio-gravadas e convertidas em peças protocolares,<br/>constituindo nosso corpo documental. Quanto ao tratamento dos dados, nos<br/>apoiamos nas formulações de Bardin (1977) sobre a </span><span class="fontstyle2">análise de conteúdo</span><span class="fontstyle0">. Diversas<br/>matrizes historiográficas participaram das (re)invenções, apresentando-se muitas<br/>vezes em estruturas mistas. Não obstante, percebe-se uma preponderância do<br/>Marxismo. No que tange às estratégias metodológicas adotadas pelos professores,<br/>detectamos os múltiplos usos da oralidade como forma privilegiada para as<br/>apropriações. Na análise dos procedimentos didáticos, identificamos o fenômeno<br/>das relações didáticas compreendidas enquanto uma apropriação das propostas de<br/>inovação do ensino para a prática da História escolar. Percebemos que o repertório<br/>de saberes históricos escolares formados na graduação e nos anos iniciais da<br/>profissionalização representou um núcleo duro da transposição didática interna. Da<br/>mesma forma, a oralização do saber histórico mostrou ser um elemento intrínseco à<br/>cultura profissional docente, não podendo ser inexoravelmente associada a uma<br/>perspectiva inovadora ou conservadora em si mesma. Refletimos que as relações<br/>didáticas encontram sua fundamentação na possibilidade de representar um<br/>instrumento útil à prática pedagógica dos sujeitos. A riqueza e a diversidade dos<br/>fenômenos nos possibilitaram vislumbrar a complexidade que caracteriza o ensino<br/>de História vivido e praticado nas salas de aula.</span> <br style=" font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: 2; text-align: -webkit-auto; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-size-adjust: auto; -webkit-text-stroke-width: 0px; "/> |
