Reumatismo: Sintoma no Corpo e Doenca na Mente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Costa, Soraya Maria Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=67595
Resumo: RESUMOA aquisição da doença reumática está vinculada aos fatores emocionais além da possível ligação com a constituição genetica. As causas e a cura ainda são desconhecidas, mas há indícios através de relatos da literatura médica que ambos os fatores (genético e psicológico) estão relacionados com a doença. Geralmente há portadores da doença na mesma família, bem como uma situação de estresse no desencadeamento do processo. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de fazer um levantamento acerca do pensamento dos idosos sobre sua doença, tentando identificar se eles teriam a consciência de tal afirmação: o reumatismo se manifesta no corpo, mas sua patologia se encontra na mente. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e quantitativa do tipo exploratória descritiva que teve como sujeitos 30 idosos que frequentam consultório de reumatologia em Fortaleza. Para coleta de dados, utilizaram-se as tecnicas de observação assistemática, além da aplicação de um questionário com perguntas fechadas. A pesquisa foi realizada entre 05/10 a 29/10 com duração de um mês. Os idosos foram selecionados a partir das disponibilidades dos mesmos em participar da pesquisa. No decorrer do estudo verificou-se que os idosos não têm conhecimento das causas, consequências e tratamento da sua doença, mas, parte dos sujeitos questionados acha que sua doença foi desencadeada após um evento importante de sua vida, levando-os a um desequilíbrio psíquico. Um fato interessante dos resultados da pesquisa é que os idosos apesar de sentirem angústia, depressão e solidão, acreditam que não precisam de apoio psicológico. Os dados são mais representativos da necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde através de curso sobre psicossomática, para que através deles a necessidade chegue ao paciente. Mesmo sabendo que a decisão de fazer psicoterapia exige um desejo pessoal, acredita-se que a credibilidade colocada pelo médico facilitaria este processo.Palavras Chaves: idoso, reumatismo, psicológico