Efeito Antinociceptivo e Antiedematogenico do Eleo Essencial de Croton Argyrophylloides Muell. Arg

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Canuto, Kildere Marques
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=31645
Resumo: O Croton argyrophylloides Muel Arg e uma planta mnativa do Norfdeste brasileiro, conhecida popularmente por marmeleiro prateado. No presente estudo foram investigados os efeitos antiedematico e antinociceptivo do seu oleo essencial (OECa) em modelos experimentais de dor e inflamacao. Quando administrado nas doses testadas 91, 2 e 3 g/kg, v.o), o OECa nao provocou manifestacoes gerais de toxicidade em camundongos. O OECa, administrado por via oral, inibiu significativamente (p>0,05) de maneira dose-dependente o numero de contorcoes abdominais induzidas por acido acetico quando comparado ao grupo controle, reduzindo de 69,53 + ou - 3,36 (controle) para 44,29 =ou - 5,97,32,14 + ou - 2,93,23,71 + ou - 4,80 nas doses de 30, 100 e 300 mg/kg, respectivamente. Na mesmas doses, o OECa inibiu de maneira significativa a segunda fase do teste de formalina, com maxima reducao de 68% em relacao ao grupo controle. Em outro protocolo experimental, o trans-cariofileno (300mg/kg, v.o.), um dos constituintes do OECa, promoveu a reducao nas contracoes abdominais e nos tempo de reacao dos animais no teste de formalina de 44% 4 55%, respectivamente. Quando co-injetado localmente, em associacao com formalina, o OECA (5mg/pata) promoveu inibicao significativa tanto da primeira (48,20 + ou - 3,67 para 28,20 + ou - 7,33) quando da segunda (149,82 + ou - 18,43 para 49,40+ ou - 2,94) fase do teste. No testes de nocicepcao induzidos por capsaicina e glutamato, o OECa a (300mg/Kg,v.o.) inibio em aproximadamente 59% e 55% em relacao ao grupo controle o tempo de reacao ao estimulo algico. Entretanto, o OECa nao reduziu significativamente o edema de pata causado pela injecao intraplantar de formalina ou glutamato. O OECa (30 e 300 mg/Kg, v.o.) causou um aumento significativo no tempo de latencia no teste de placa quente, 61% e 47%, respectivamente. Administrado por via oral, o OECa inibiu significativamente o edema de pata induzido por carrogenia, dextrata e serotonina. Entretanto, no modelo de edema de orelha induzido por oleo de croton, o OECa, administrado topicamente, nao foi capaz de reduzir de forma significativa o edema. Em estudos de comportamento em camundongos, a administracao por via oral de OECa (300mg/Kg) nao alterou a performance motora avaliado pelo teste do rota-rod, mostrando que seu efeito antinociceptivo nao associado a possiveis efeitos nao especificos como a sedacao dos animais ou relaxamento muscular. Estes resultados demonstraram que o OECa produz antinocicepcao principalmente na dor de origem inflamatoria, contudo, um mecanismo central nao deve ser descartado. Alem disso, o OECa possui atividade antiedematogenica, inibindo, pelo menos em parte, a sintese de prostaglandinas e/ou a acao de 5-HT em sitios perifericos. Todavia serao necessarios mais estudos farmacologicos para elucidar os possiveis mecanismos de acao.