Avaliação do Dodecil Sulfato de Sódio (SDS) e de produtos naturais como antivirais para lentivírus de pequenos ruminantes em colostro e leite caprino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Sousa, Ana Lidia Madeira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual do Ceará
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=96178
Resumo: <div style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt;">As Lentiviroses de Pequenos Ruminantes causam infecções crônicas em caprinos e ovinos, podendo ocasionar mastite, artrite, emagrecimento progressivo, pneumonia e problemas neurológicos. Estas enfermidades têm como principal via de transmissão a ingestão de leite e colostro oriundo de animais infectados, além de possuírem um alto índice de contágio e permanência em rebanhos a nível mundial. Vale ressaltar que, até o momento, não há tratamentos e/ou vacinas eficazes e disponíveis, necessitando, assim, a busca de meios inovadores passíveis de serem implementados no combate a estas enfermidades. Atualmente, vem se desenvolvendo pesquisas para o uso de antivirais tanto de origem sintética, como o dodecil sulfato de sódio (SDS), como de origem fitoquímica, como extratos Azadirachta indica A. Juss (Nim) e Melia azedarach (Cinamomo), que já demostraram ação antiviral com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), os vírus da dengue e o herpes vírus tipo 1. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antiviral do SDS e de produtos naturais provenientes de meliáceas contra lentivírus de pequenos ruminantes presente em colostro e leite caprino. Este estudo foi dividido em duas etapas: Na primeira etapa, foi avaliado a ação antiviral do SDS no colostro e leite, em um estudo in vitro e in vivo. No estudo in vitro pode-se observar a ação antiviral do SDS na concentração de 1% no leite, no colostro, a ação antiviral não foi observada. Quanto ao estudo in vivo, esta concentração de 1% não foi eficiente e gerou problemas de saúde nos animais testados. Na segunda etapa, foram testados, in vitro, os extratos etanólicos brutos (EEB) de A. indica e M. azedarach, e as respectivas frações de acetato de etila (FAE) e metanol (FM), na contração de 150 µg/mL, nas cepas isoladas de LVPRs (CAEVCO e MVVK1514) e em amostras de colostro e leite infectados pelo lentivírus caprino (LVC). Nas cepas de LVPRs, é possível observar a ação antiviral dos extratos de A. indica e M. azedarach, mais evidente na FAE, ao longo do ciclo replicativo da cepa aos CAEVCO e na cepa de MVVK1514, esta ação ocorreu somente com os extratos de A. indica, também na FAE, quando testados durante a inoculação viral. Em relação as amostras de colostro e leite, a FAE, na mesma concentração, de ambas as meliáceas, demonstrou maior eficácia contra LVC, com efeito antiviral potencializado principalmente no colostro. Palavras-chave: Antivirais. Aditivo Químico. Replicação Viral. Meliáceas. Transmissão.</span></div>