Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Viviane de Araújo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=97557
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Resumo: |
<div>Neste trabalho, analisamos os deslocamentos das mulheres trabalhadoras urbanas, moradoras da periferia, e usuárias da Linha de ônibus Bela Vista Lagoa (304), na cidade de Fortaleza/CE. Para isso, objetivamos construir um perfil qualitativo das mulheres trabalhadoras da periferia urbana, que utilizam a Linha de ônibus 304; apreender o cotidiano de deslocamentos dessas mulheres em seus percursos casa-trabalho; e investigar se as particularidades de gênero determinam violações de direitos em seus deslocamentos. A metodologia esteve ancorada em teorias, instrumentos, técnicas, criatividade e experiência da pesquisadora. Foi realizada pesquisa bibliográfica, documental e de campo. A pesquisa, de caráter qualitativo, teve uma amostra de oito mulheres. Os dados empíricos foram coletados através de observação participante, construção de diários de campo e entrevista semiestruturada. Na elaboração dos marcos teóricos, foi realizado um diálogo plural, tendo em vista as contribuições e as limitações das/os diversas/os autoras/es, em torno das seguintes categorias: mulheres, cidade, mobilidade urbana, transporte coletivo e violações de direitos. Diante de todo o percurso de investigação e análise, compreendemos que a mobilidade urbana possui problemáticas em relação aos deslocamentos das mulheres. As particularidades dos deslocamentos das mulheres e suas vivências no urbano se fundamentam em desigualdades de gênero (re) produzidas histórica e culturalmente em uma sociedade heteropatriarcal, racista e capitalista. As estruturas urbanas estão entremeadas por desigualdades de gênero, raça e classe, que propiciam instabilidade às mulheres em seus deslocamentos. Esses são atravessados por uma série de violações de direitos que se reproduzem pelo viés do medo e insegurança. Todavia, apesar de toda a vulnerabilidade, estas mulheres seguem vivendo, ocupando os espaços e insistindo em exercer o direito de ir e vir, o que se evidencia em suas estratégias individuais e coletivas para se manterem seguras. Isso, por si só, é uma RESISTÊNCIA. <br/></div><div><br/></div><div>Palavras - Chave: Mulheres. Cidade. Mobilidade Urbana. Transporte Coletivo. Violações de direitos.<br/></div> |