Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Tamanini, Paulo Augusto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/11357
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Resumo: |
Este trabalho dissertativo procura compreender como os ucranianos ortodoxos e seus descendentes, moradores da cidade de Papanduva -SC, no período entre 1960 e 1975, procuraram manter os códigos de identificação e de pertencimento religioso, ante as novas propostas de se viver a religião e a cultura no novo local de estabelecimento. Observa também como práticas culturais costumeiras tiveram que ser renegociadas com a finalidade de facilitar a interação com o local de recepção, ao mesmo tempo em que se procurava manter elementos que os identificavam como grupo étnico e religioso. Para tanto, a presente pesquisa se pauta em fontes orais (entrevistas e depoimentos produzidos junto aos imigrantes que professam a fé ortodoxa e seus descendentes e que ainda vivem na cidade) e primárias (sermões, estatuto da paróquia). As fontes dizem sobre tensões e subjetividades cujas narrativas se entrelaçam nos detalhes do privado. Desta forma, busca-se entender a dinâmica de se viver sob normas religiosas e étnicas, ao mesmo tempo em que o novo erguia-se como possibilidades e reinvenções/reinterpretações da cultura. Para construir a narrativa onde se aborda as alterações e permanência de elementos culturais dos ucranianos ortodoxos em Papanduva, observa-se alguns procedimentos metodológicos tendo como vetores principais para análises: a categoria de gênero, as identidades e as religiosidades. O capítulo 1, Papanduva: um lugar também para os ucranianos, versa sobre o contexto e as condições em que se deram a imigração ucraniana na cidade; no capítulo 2, Perceber-se, imaginarse e sentir-se ucraniano, percebo o esforço de se manter os signos culturais e os vínculos de pertencimento étnico; e, o capítulo 3, Ritos e práticas religiosas, é dedicado ao estudo das manifestações e das práticas religiosas que aconteciam no interior das famílias e na comunidade e como a igreja ortodoxa com ela procurava dialogar e interagir. |