Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lavratti, Lionar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/21182
|
Resumo: |
O objetivo deste estudo é compreender a base teórica do termo nocional denominado de Musicobiografização, para adensar a pesquisa (auto)biográfica na área da educação musical. A revisão de literatura consiste na apresentação dos termos nocionais criados e recorrentes nas pesquisas (auto)biográficas desse campo de conhecimento, com base nas contribuições de Torres (2003; 2017; 2019), Abreu (2017a; 2017b), Pitanga (2021), Oliveira (2018), Almeida (2019; 2021), Souza (2018) e Marques e Mateiro (2023). Os critérios para a seleção do termo foram: ser recente, ter fundamentação teórica e contar com publicações frequentes que comprovem sua relevância no campo de estudo. Assim, a pesquisa foi levada a cabo por meio de uma revisão bibliográfica, iniciando com a compilação dos textos de Delmary Vasconcelos de Abreu relacionados ao conceito de Musicobiografização. A partir do percurso teórico estabelecido pela autora, ancorado no pensamento científico de Azevedo (2015), Caldin (2014), Morin (1996; 2012; 2015) e Ricœur (2019), foram identificadas e aprofundadas diversas dimensões como ciência, conhecimento, temporalidade, identidade, experiência e medialidade. Para conceituar música, utiliza-se os aportes teóricos de Cardoso (2020), Sloboda (2008), Nassif (2015), Béhague (1995) e Blacking (1973). O conceito de Musicobiografização é analisado detalhadamente, abordando sua construção teórica e aplicação prática, com base em autores como Krauss (2000, 2004), Greenberg (1985), Chierico (2016), Moser e Dünne (2008), Delory-Momberger e Bourguignon (2023) e Ricœur (1994). Ao explorar a formação docente, uma das dimensões centrais da Musicobiografização, recorre-se a Bolivar (2005), Dubar (2006), Hall (2006) e Ricœur (1991) para abordar as definições de identidade. No que tange aos "Eus" do professor, buscam-se as perspectivas de Lemes, Tomazi e Abreu (2020), Diniz-Pereira (2015), Mateiro (2011), Souza (2017), Tardif (2005) e Pimenta e Anastasiou (2002). Esse arcabouço teórico oferece uma compreensão integrada das noções de identidade e formação docente, contribuindo para o entendimento das práticas (auto)biográficas na educação musical. Ao finalizar este estudo, ressalta-se a proposta de aproximar os campos da filosofia e educação musical. Essa articulação interdisciplinar amplia a compreensão das particularidades da educação musical e abre novas oportunidades para a pesquisa e aplicação dessa abordagem, especialmente na formação de educadores musicais. A integração desses campos permitiu a exploração de perspectivas mais amplas e complexas sobre o processo de musicobiografização. Além disso, ao destacar as dimensões conceituais que emergiram ao longo da pesquisa, há a possibilidade de novos horizontes teóricos capazes de orientar futuras investigações. A identificação desses aspectos proporciona, portanto, oportunidades para a continuidade e expansão de estudos baseados nessa abordagem, promovendo um aprofundamento teórico e novas aplicações práticas no campo da educação musical. |