Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Recio, Liliana Pérez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16988
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Resumo: |
Nesta tese, questões relacionadas à identidade cultural, identidade nacional e patrimonialização de bens culturais imateriais são abordadas com base no estudo do contexto que designa o personagem do teatro de bonecos cubano Pelusín del Monte como ícone nacional. A referida nomeação foi formulada pela pesquisa do Dr. Freddy Artiles (1946-2009) para obtenção do título de Doutor em Ciências da Arte, em 2001. A arguição de Artiles se embasa no fenótipo que o personagem representa, nas características da língua que usa, no comportamento e no caráter popular herdado da tradição europeia do século XIX. Em contraponto, o objetivo desta pesquisa é apresentar uma nova perspectiva referendada pela análise dos dados qualitativos, a qual busca questionar os argumentos que Artiles apresenta em sua tese. Neste intuito, o estudo ora apresentado debate acerca da colonialidade persistente na abordagem sócio-histórica que subsidia a escolha desse personagem como representante total da identidade cubana. Para isso, com base nos estudos culturais e no pensamento decolonial, são apontados os usos e ressonâncias das categorias ‘identidade cultural’ e ‘patrimônio’, os quais mostram as ‘estruturas de sentimento’ que sustentam a colonialidade, subsistente nas duas primeiras décadas do século XXI, entre os gestores das práticas artísticas em Cuba. Para apresentação dos dados factuais, na perspectiva do registro histórico do tempo presente, esta tese propõe duas estratégias como metodologia discursiva. Na primeira estratégia, a autora lança mão do gênero epistolar, no qual se engaja em diálogos imaginados com o Dr. Freddy Artiles. Na segunda estratégia, a autora propõe a mediação de um heterônimo, uma museóloga e leitora num hipotético futuro, que questionará o valor de documento histórico das cartas analisadas por ela. Por meio dessa segunda estratégia, a tese amplia a discussão sobre o sentido e a responsabilidade da gestão patrimonial |