Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Pinho, Stephanie Luise de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15534
|
Resumo: |
O presente trabalho analisa a dinâmica urbana de Camboriú e de Balneário Camboriú, dois municípios catarinenses cuja história e tecido urbano estão entrelaçados. O estudo é elaborado sob a ótica da teoria do desenvolvimento geográfico desigual e objetiva compreender a relação entre Estado e demais atores produtores do espaço local. A pergunta norteadora da pesquisa é: quais estratégias e ações do Estado contribuíram, historicamente, para produção desigual do espaço urbano entre Camboriú e Balneário Camboriú. Em busca dessa resposta, realizou-se: a historiografia urbana desses municípios no capítulo 1, a partir da qual identificou-se três direcionamentos da atuação do Estado. No capítulo 2 esses direcionamentos do estado - construção de obras, criação de leis e formulação de discursos - foram examinados e, por fim, no capítulo 3, desenvolveu-se uma síntese da espacialização dessa história ao se examinar, principalmente, as relações de desigualdade e interdependência entre os municípios. A hipótese do estudo é a seguinte: desde a emancipação de Balneário Camboriú, se estabeleceu um contexto de transformações socioespaciais desiguais e interdependentes. Conjectura-se que essas transformações teriam intensificado a exclusão social e a apropriação do ambiente natural, de maneira que o litoral sempre recebeu mais investimentos que o interior. Como resultados, constatou-se que a especulação imobiliária incidente sobre Balneário gerou a o crescimento urbano de seu tecido urbano em sobreposição ao distrito do Monte Alegre em Camboriú. Isto criou uma área periférica para além de seus limites administrativos. Além disso, constatou-se também que a emancipação municipal de Balneário, em 1964, agravou o quadro de desigualdade que já se desenhava anteriormente. Neste contexto, a segregação socioespacial ultrapassou a escala intraurbana e estabeleceu forte distinção entre quem mora a leste e a oeste da BR-101. |