Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Scolaro, Letícia Maria |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18286
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Resumo: |
A grande quantidade de gases causadores do efeito estufa que são liberados mostra a necessidade de substituir produtos comumente usados por outros que reduzam os problemas ambientais. O concreto é o segundo produto mais consumido no mundo, perdendo apenas para água. O clínquer, principal matéria-prima do cimento, libera grandes quantidades de gás carbônico durante sua produção. Com isso, os materiais que possuem desempenho semelhante ao cimento têm se destacado em diversas pesquisas. Os geopolimeros são materiais produzidos pela ativação alcalina de aluminossilicatos por meio do processo de geopolimerização e possuem potencial para essa utilização. Sabendo das grandes quantidades de resíduo que a indústria de fundição produz, busca-se aliar o uso de produtos mais sustentáveis na construção civil com a areia descartada de fundição (ADF). Os geopolímeros são materiais que curam rapidamente em baixas temperaturas, possuem excelentes propriedades térmicas, mecânicas e químicas, além da capacidade de imobilizar metais pesados. Da mesma forma, as indústrias de baterias geram um resíduo contendo chumbo, apresentando dificuldade na destinação de forma correta, uma vez que metais pesados podem causar danos ambientais e a saúde. Sendo assim, materiais geopoliméricos foram produzidos ativando metacaulim em meio alcalino sódico com adição de areia descartada de fundição e escória de chumbo. A primeira foi utilizada como fonte de sílica não reativa e a segunda para validação do conceito de encapsulamento do chumbo na estrutura geopolimérica, o que explica as baixas quantidades utilizadas deste material. Além disso, foram adicionadas pequenas quantidades de nanossílica a fim de reduzir a eflorescência dos materiais. Os resultados obtidos mostram que a adição de ADF faz com que ocorra redução significativa da resistência mecânica aos 28 dias de cura em temperatura ambiente, aproximadamente 80%, sendo que a escória de chumbo também faz com que a resistência diminua, mas de forma pouco expressiva, cerca de 35%. A nanossílica não apresentou melhorias visíveis nas formações de eflorescência das composições. O chumbo presente no resíduo foi imobilizado em uma das amostras testadas, o que leva a confirmar a possibilidade de imobilização de metais pesados em geopolímeros fabricados com ADF |
