Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Koerich, Karla Cristina Fernandez Philipovsky |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15594
|
Resumo: |
Esta dissertação analisou os livros de leitura do autor João Köpke (1º, 2º e 3º Livros de Leituras Moraes e Instructivas) buscando neles indícios dos ideais republicanos almejados pela reforma da Instrução Pública catarinense. A reforma, orquestrada pelo Professor Orestes Guimarães - contratado pelo então governador do estado, Vidal Ramos, como Inspetor Geral da Instrução Pública -, teve início em 1910, com a Lei nº 846 que sancionava a reforma do ensino público de acordo com os modernos processos pedagógicos, a criação dos grupos escolares e a reorganização da Escola Normal do estado. Trata-se de pesquisa documental na Linha de Pesquisa da Historiografia da Educação e a perspectiva teórica utilizada está pautada no âmbito da História Cultural e tem Chartier (1990) - e seu conceito de representação -, e Choppin (2002, 2004, 2008) como principais aportes. As discussões nacional e estadual a respeito das mudanças no campo educacional contam com o auxílio de Auras (2005) Panizzolo (2006) e outros. O recorte temporal tem como marco inicial o ano de 1910, pois é quando a reforma tem início -, e 1918 - ano em que Orestes Guimarães deixa o cargo de Inspetor Geral da Instrução Pública catarinense. Do estudo, foi possível depreender que as lições possuem e expõem muitos dos preceitos almejados pelos ideais republicanos que a reforma catarinense intentava inculcar nos educandos: o valor do trabalho, o amor à família, virtudes como obediência, respeito, bondade, altruísmo e honestidade. Dito de outro modo, o autor João Köpke mobilizava conteúdos que educavam, com textos que exaltavam o trabalho e as virtudes que formariam cidadãos modelares para o país, assim como instruíam, na medida em que o seu conteúdo pedagógico também convergia com o preconizado pelo Programa de Ensino catarinense. |