Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Luis Felipe Camargos de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20324
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Resumo: |
O estudo teve por objetivo analisar opções de investimentos que podem contribuir para a sustentabilidade do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina. Na linha do proposto por estudos anteriores (Wise, 1984; Mitra e Schwaiger, 2011; Oliveira, 2014; Sarquis, Frigeri e Sousa 2014; Santos e Lima, 2019; Luz, 2019; Silva, 2015) buscou-se avaliar, em um primeiro momento, as opções de investimento disponíveis que fossem adequados para saldar o passivo atuarial do instituto. Os resultados demonstraram um impacto positivo já na primeira fase. Houve um caso nos Fundos imobiliários, que já desempenharam com 38% de retorno e 12,25% de volatilidade sem otimização, apenas com boas escolhas. Em seguida, foi proposto um investimento otimizado que amenizasse o problema do déficit financeiro e atuarial previdenciário catarinense, trazendo as melhores opções de investimentos disponíveis no mercado (Camargo, 2023; Pavlou, Doumpos, e Zopounidis, 2018). No caso dos Fundos de índice (ETFs) escolhidos o estudo saiu de um retorno não otimizado negativo de -3% de retorno com 3,88% de volatilidade e passou para um retorno positivo de 20% e 15% de volatilidade, utilizando a fronteira eficiente de Markowitz e finalizou com 32,12% de retorno e 5,24% de volatilidade com os algoritmos. Não há evidências de Regimes de previdência com esse último percentual de performance, nem se somar as rentabilidades do melhor instituto do brasil nos anos de 2021, 2022 e 2023. Por último, os procedimentos foram testados em um cenário real de investimento, de forma a demonstrar os benefícios financeiros gerados em uma realidade prática, com o objetivo de quantificar o benefício financeiro gerado ao Regime Próprio de Previdência Social Catarinense. Os resultados surpreenderam, mesmo sendo realizado em 2022 com dados históricos, as escolhas cuidadosas e o processo de otimização de pesos realizado trouxeram uma performance ao longo de 2023 que superou os próprios dados históricos. Ou seja, no cenário real, foram alcançadas rentabilidades acima de 20% em todos os produtos. O valor do benefício gerado ao Iprev-SC foi de cerca de R$28,3 bilhões, quantia esta que supera o déficit financeiro do instituto, a meta atuarial e ainda gera recursos vultosos para uma previdência que seja mais sustentável e segura para os beneficiários. O valor gerado transforma a previdência pública em geradora de recursos, ou seja, um problema financeiro se transforma em solução de sustentabilidade financeira, com sobra de recursos. Assim, com uma gestão previdenciária adequada e otimizada, o governo deixa de gastar com previdência a longo prazo, o que gera sobra de recursos para outras políticas públicas essenciais como saúde, assistência social, educação, infraestrutura, entre outros. |