Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lazzari, Alessandro Coelho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16936
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Resumo: |
O setor de proteína animal cresce proporcional ao aumento da população mundial e com isso, a quantidade de resíduos gerados se torna cada vez maior. O lodo gerado na estação de tratamento de efluentes de uma agroindústria é um dos resíduos de grande importância, o qual necessita de formas mais sustentáveis de destinação. A compostagem é uma excelente alternativa como forma de tratamento e reaproveitamento deste resíduo, entretanto a sua operação deve ser conduzida de forma a mitigar os impactos ambientais e produzir um fertilizante orgânico de qualidade, onde o uso seja economicamente e ecologicamente sustentável. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a adição de bentonita na compostagem do lodo da ETE de uma indústria do setor avícola com o objetivo de minimizar as perdas de N, aumentar a degradação do C e aumentar a concentração de macro e micronutrientes. O experimento foi realizado em duas etapas, sendo a primeira, a produção de um composto com a proporção lodo/serragem de 5:1 (p/p) e doses crescentes de bentonita (0%, 0,5%, 1%, 3% e 6%). O experimento foi conduzido em triplicata e ao longo do processo foram analisados: pH, matéria seca, temperatura, C, N, NH4+, NO2-, NO3- e, ao fim do processo foram analisados de P, K, Ca, Mg, Cu, Zn e substância húmicas. A segunda etapa consistiu na avaliação agronômica de dois dos compostos produzidos na primeira etapa, sendo um com presença de 6% bentonita e outro sem bentonita. Para isso foi cultivado milheto em ambiente controlado com cinco doses dos compostos (0, 20, 40, 80 e 160 kg.ha-1 de N) e 60 dias após germinação foi analisado biomassa total, acúmulo de N, P e K no tecido vegetal, eficiência fisiológica e taxa de recuperação. Os dados foram submetidos a análise estatística pelo teste Tukey (p<0,05). Os resultados demonstraram que o uso de bentonita influenciou na maior degradação de C e maiores perdas de N. O composto com bentonita apresentou maior teor de Mg, menor teor de Zn e umidade e maior grau de humificação. No teste com as plantas de milheto, comparando o composto com 6% de bentonita e sem bentonita, na dosagem 160 kg.ha 1 de N a produção de biomassa total e o acúmulo de P no tecido vegetal ficaram, respectivamente, 28,66% e 34,98% superiores no composto com bentonita, a eficiência fisiológica do N ficou 48,76% superior na dosagem de 160 kg.ha-1, a taxa de recuperação de P ficou superior nas dosagens de 20, 80 e 160 kg.ha-1 em 48,3%, 28,2% e 57,6%, respectivamente. Os resultados indicam que o tratamento que recebeu 6% de bentonita apresentou melhor resultado para a cultura do milheto. |