Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Vitt, Maksuel Gatto de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18598
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Resumo: |
A eficiência de muitos aditivos de forma individual na dieta de ruminantes já é bem conhecida, levando a uma maior produtividade, melhor qualidade de leite e saúde dos animais, assim como é sabido que a combinação adequada de aditivos tem efeito sinérgico e capacidade de potencializar produtividade. Sendo assim, o objetivo do estudo foi avaliar se adição de uma mistura fitogênica comercial na alimentação de vacas Jersey em lactação tem efeitos positivos sobre a produção, composição e qualidade de leite, ambiente ruminal e saúde dos animais. Foram utilizadas 14 vacas da raça Jersey, divididas em 2 grupos (controle e fitogênico) para um experimento com duas etapas de 45 dias cada (Etapa 1 –pico de lactação; Etapa 2 –meio de lactação). Foi testado um aditivo alimenta a base de uma combinação de fitogênico (óleo essencial de canela e orégano, extrato de cúrcuma e ácido tânico) combinado com cromo aminoácido quelatado, proteinato de selênio, Saccharomyces cerevisiaeinativada, Saccharomyces cerevisiae. Houve interação tratamento x dia para produção de leite e efeito na eficiência alimentar, sendo maior em vacas que consumiram fitogênico. Efeito do tratamento foi observado para níveis de ácidos graxos de cadeia curta e ácido acético no líquido ruminal, maior nos animais do grupo fitogênico. Na etapa II, houve efeito positivo do tratamento para digestibilidade aparente da matéria seca, matéria orgânica e dos nutrientes (proteína bruta, fibra de detergente neutro, fibra de detergente ácidos e extrato etéreo) para vacas que consumiram o fitogênico. Na Etapas I e II houve uma tendência de interação tratamento x dia para contagem de células somáticas (CCS), na Etapa II, houve efeito do tratamento para CCS, sendo menor nas vacas grupo fitogênico. Foi observado efeito do tratamento e interação tratamento x dia para ácido palmítico e ácido henicosanoico, menor no grupo fitogênico. Houve efeito do tratamento para ácido oleico e interação tratamento x dia, maior em vacas que consumiram o aditivo. Na etapa I e II houve efeito do tratamento para contagem de leucócito total, menor número nas vacas do grupo fitogênico. Na etapa I houve efeito do tratamento para níveis de colesterol e atividade gama glutamiltransferase, menor no sangue das vacas dogrupo fitogênico. Na Etapa II, a atividade da aspartato aminotransferase foi menor nas vacas do grupo fitogênico. Na Etapa I, níveis de globulinas nas vacas do grupo fitogênico foram maiores; assim tendencia a ser maior na Etapa II. Houve efeito do tratamento e interação tratamento x dia para níveis de IgA na Etapa I, sendo maior no grupo fitogênico. Nas Etapas I e II, houve efeito do tratamento e interação para níveis de ceruloplasmina e haptoglobulina, ambas menores em vacas que consumiram o aditivo. Houve efeito tratamento para superóxido dismutase e TBARS (menor) e Glutationa S-transferase (maior) nas vacas que consumiram o aditivo. Na microbiota dos primeiros três jatos de leite colhido de forma estéril mostraram a presença em destaque de Escherichia spp., Staphylococcus spp., Streptococcus spp.,assim como abundância de Streptococcus spp. foi significativamente menor nas vacas que consumiram o aditivo. Concluímos que o consumo do aditivo tem efeito benéficos a saúde das vacas, assim como modula a fermentação ruminal e a digestibilidade de nutrientes, afetando positivamente a produção e qualidade do leite. |