Busco a flor e encontro a poesia da precariedade: percursos de uma investigação através da iluminação cênica e a máscara teatral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Viola, Daniele Rocha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/14931
Resumo: Afetos não têm hierarquias. O afeto é uma interação. Flores carregam afetos, do solo mais fértil ao mais árido. Até mesmo no concreto a flor rompe e surge, dentro da sua simplicidade. Ela carrega em si a potência de desafiar hierarquias e tornar-se “igual”, destaca a sua presença sem diminuir nada ao seu redor. É, simplesmente, afeto: livre e autônomo. Neste trabalho, a flor me guia a uma interação entre autonomia, liberdade e ação, de maneira igualitária. A partir disso, discuto a possibilidade de criação na qual esses conceitos são alcançados com a desierarquização dos elementos visuais da cena. Mais especificamente: iluminação e máscaras, e a interação entre elas, somada à atuação. O percurso se caracteriza como um processo onde a relação dos recursos cênicos desafia as hierarquias, tal como a flor. Ao mesmo tempo, visa oportunizar que certos elementos visuais do espetáculo teatral ganhem espaço na criação e no próprio resultado cênico, independente de sua posição hierárquica ou sequencial na produção. Aqui trilho um caminho poético e técnico com um olhar para as visualidades presentes e interagentes no teatro. Proponho um trajeto das raízes às pétalas, até a imagem da flor.