Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Rieger, Tatiane |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20850
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Resumo: |
Este estudo foi realizado com o objetivo avaliaras implicações da altura do degrau sobre as forças de reação do solo e ângulo relativa da articulação tibiofemoral, na execução do passo básico do “step training” cm pessoas com diferentes comprimentos de membros inferiores. Participaram deste estudo exploratório 7 sujeitos selecionados pelo comprimento dos membros inferiores e pela experiência mínima de 1 ano na modalidade . Para o registro das variáveis dinamométricas, utilizaram-se duas plataformas de força do tipo strain gauges, com sensibilidade de 2N e erro menor de 1% adaptadas por um sistema de elevação, e a cinemetria, com a filmagem de IO ciclos do passo básico nas alturas de 1 Ocm, 20cm e 30cm, em um ritmo de 136 batimentos por minuto. Na coleta de dados adotou-se os seguintes procedimentos: um periodo suficiente de adaptação dos sujeitos ao sistema, demarcação dos eixos articulares dos membros inferiores segundo Kalfues (1971) apud R1EHLE (1976) com marcadores constratantes, para o posterior cálculo dos ângulos articulares; pesagem e antropometría dos indivíduos para a normalização dos dados. Os dados dinamométricos foram adquiridos pelo sistema SAD 32 e filtrados via FPT (fast Fourier Transform) Butterworth, com tacha de amostragem de 25Hz. Os ângulos relativos da articulação tibiofemoral foram calculados pelo sistema Peak Motus. Como procedimentos estatísticos utilizou-se o teste ‘7 "de student para as variáveis entre o degrau superior e inferior, a análise da variância, com post-hoc de Tuckey, para comparação entre as alturas, a correlação de Pearson e a Regressão Linear Múltiplas, todas com um nível de significancia de 95%. Foram obtidos os seguintes resultados na comparação entre o degrau superior e o inferior: para o pico de força máxima no degrau superior os valores de 1,28 PC, 1,25 PC e 1,22 PC nas respectivas alturas de 10cm, 20cm e 30cm, foram menores que no degrau inferior, 1,45 PC, 1,76 PC e 2,17 PC. No degrau superior, os valores do impulso total (0,84, 0,77 e 0,71 N.s/N) foram menores que do degrau inferior (0,95, 1,00 e 1,02 N.s/N). Os valores das forças de reação do solo foram aumentados de acordo com o incremento da altura. A correlação entre os comprimentos dos membros inferiores e ângulo relativo da articulação tibiofemoral com as forças de reação do solo foram baixos para a maioria das variáveis, entre -0,05 do comprimento dos membros inferiores com impulso total em 30cm e 0,61 (ângulo da articulação tibiofemoral e impulso total), sendo significativas todas as correlações entre o ângulo relativo da articulação tibiofemoral, com comprimento dos membros inferiores (-0,718), com o pico força máxima (0,8100) e impulso total (0,807). Conclui-se que: os valores das forças de reação do solos e os índices de variabilidade foram maiores no degrau inferior em todas as alturas; o incremento da altura do degrau foi determinante nos valores das forças de reação do solo, exceto quando normalizados pelo comprimento dos membros inferiores; ao contrário dos indivíduos com maiores comprimentos de membros inferiores (>87cm), nos indivíduos com menores comprimentos de membros inferiores (<87cm) foram desprezíveis as contribuições do comprimento dos membros inferiores e ângulo relativo da articulação tibiofemoral sobre as forças de reação do solo c pico de força máxima, face os ajustes nas posições de colocação dos pés para abordar o "step". |