“Esse nosso estilo”: composições e reflexões sobre a prática do baixo elétrico emancipado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Fernando Rocha da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/18230
Resumo: Esta dissertação apresenta composições de peças e estudos para baixo elétrico relacionadas à pesquisa que realizo como compositor e instrumentista ao longo da minha trajetória artística. Exponho essas peças em relação ao histórico da prática do que venho chamando de baixo elétrico emancipado, conceito que procuro definir ao longo desse trabalho, sobretudo, direcionando a atenção aos recursos técnicos e idiomáticos utilizados para a construção de arranjos e composições onde este instrumento é responsável por toda a parte melódica e harmônica da peça. Foi feito o levantamento de um corpo de referências de instrumentistas e gravações, com o intuito de demonstrar a trajetória dessa tradição e a consolidação do baixo elétrico como um instrumento híbrido, capaz de ocupar diversas funções na música. Aliada à essa discussão situo o trabalho sob a perspectiva afrocêntrica, colocando em disputa a narrativa de intérpretes da bibliografia encontrada. O primeiro capítulo traz a discussão sobre a organologia do baixo elétrico, buscando entender suas origens e de que maneira a percepção de sua história influi nos diferentes procedimentos técnicos do instrumento. Ainda nesse trecho será feita a definição do conceito de baixo elétrico emancipado, assim como a apresentação do modelo de escrita em dois pentagramas proposto para o instrumento. O segundo capítulo é dedicado à tradição do baixo elétrico emancipado, traçando a história dessa prática, as diferentes abordagens estilísticas, apresentando os instrumentistas de referência e debruçando o olhar sobre três destes instrumentistas de diferentes gerações, com destaque para o baixista brasileiro Jorge Degas, percursor desta prática no Brasil, além de me situar como praticante dessa tradição. O terceiro e último capítulo irá apresentar o resultado da pesquisa realizada, as peças e estudos compostos durante a pesquisa a partir da sistematização do diário de estudos, descrevendo as explorações de possibilidades técnicas encontradas. As composições estão gravadas em um material audiovisual, demonstrando as técnicas e as soluções de escrita encontradas