O progresso entre a cruz e o poder: culturas políticas em Chapecó (1968-1996)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Siqueira, Gustavo Henrique de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15532
Resumo: Este estudo discute a noção de progresso e desenvolvimento a partir das perspectivas compartilhadas pelas elites de Chapecó (políticos-empresários) por meio da imprensa escrita juntamente com as impressões da Diocese de Chapecó sobre o conceito desde 1968, quando Dom José Gomes assumiu o bispado. Abordamos aproximações entre correntes católicas e o racionalismo científico (notadamente no campo da economia e das ciências sociais) que resultaram em movimentos religiosos atuantes na política. Defendemos que a atuação religiosa no município foi determinante para a formação de uma cultura política "democrática" de esquerda que resultou na fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) em oposição a uma cultura política "semidemocrática" das elites locais. Analisamos o processo de fundação e atuação do partido, enfocando na disputa de eleições municipais compreendidas aqui como um itinerário de derrotas entre 1982 e 1996, identificando características e especificidades políticas do local e suas relações com os demais agrupamentos partidários do município. As principais fontes analisadas são os periódicos Folha d'Oeste, Diário da Manhã, O Oestão e Celeiro Catarinense, sermões de Dom José Gomes e atas do Partido dos Trabalhadores.