Desenvolvimento de sistema eletrônico para tomografia de indução magnética

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Kesheh, Foad Mobini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/12422
Resumo: A tomografia por indução magnética é uma técnica que possibilita o mapeamento da condutividade de uma determinada região sem um contato elétrico. Essa técnica utiliza um gerador de campos magnéticos (geralmente uma bobina) para induzir correntes Eddy em um objeto e vários sensores magnéticos (também usualmente bobinas) que capturam o campo magnético gerado por essas correntes induzidas. As medidas obtidas por esses sensores podem ser usadas para construir uma imagem da condutividade no espaço no interior ao tomógrafo. A proposta desta dissertação é desenvolver um sistema eletrônico para tomografia por indução magnética. O principal objetivo é detectar o campo magnético gerado pelas correntes Eddy induzidas medindo o distúrbio provocado na fase dos sinais dos sensores quando um objeto condutivo é colocado no interior do tomógrafo. A frequência do sinal utilizado para excitação da amostra foi de 10,7 MHz. O sistema construído é capaz de medir a fase de uma combinação de bobina sensora e geradora de campo por vez. Para medir 16 sensores e controlar 16 geradores foram utilizadas técnicas de multiplexação. Toda a eletrônica construída foi analisada e os resultados são mostrados nesta dissertação. Também foram feitas medições utilizando um protótipo preliminar de tomógrafo e essas medidas foram comparadas às medidas realizadas utilizando osciloscópios e um sensor de campo magnético comercial. Para uma amostra de 1 S/m o erro médio quadrático máximo nas medidas quando comparadas com as simulações foi de 0,41°.