Percursos artetnográficos de uma mulher branca na capoeira angola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Schonhorst, Laís Albert
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/14904
Resumo: Essa pesquisa junto ao mestrado em teatro apresenta minha travessia artetnográfica com a capoeira angola. Tramada entre os fundamentos da Antropologia da Performance de Victor Turner e a Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand, a Artetnografia é um dos fundamentos da Mitodologia em Arte, caminho desenvolvido pela artista- pesquisadora Luciana Lyra. Entendendo-me a partir do lugar social de mulher branca, questões de raça e racismo emergem como elementos referenciais que entram na roda dissertativa e substanciam meu olhar no caminho da escrita. A capoeira angola pode ser compreendida como um movimento revelador de identidades comunitárias, sendo reconhecida como uma manifestação artística e cultural de matriz afro-brasileira. A dissertação percorre algumas trajetórias históricas de constituição da capoeira angola, sua herança de resistência à escravização, seus intercâmbios na realidade urbana colonial brasileira, sua relação com o estado republicano, bem como sua inscrição como proposta para formação de atores e atrizes.