Extrato de orégano na alimentação de frangos de corte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Leonardo, Aline Aparecida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16991
Resumo: Para maximizar a produção e desempenho animal é comum o uso de aditivos antimicrobianos melhoradores de desempenho, com vistas a modular o crescimento microbiano e promover melhor desempenho. No entanto, há demanda por produção sem o referido tipo de aditivo, com sua proibição já existente em diversos locais do mundo. A proibição pode ocasionar prejuízos ao desempenho zootécnico e consequente aumento dos preços ao consumidor final, o que leva a busca por novos tipos de aditivos. Neste sentido os extratos vegetais como o extrato de orégano (Origanum vulgare) por possuir propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias e antioxidantes podem ser uma alternativa. Assim, nossa hipótese foi que o uso de extrato de orégano em rações na fase inicial de frangos de corte poderia amenizar os efeitos da retirada dos aditivos antimicrobianos promotores de crescimento. Desta forma, o objetivo com o presente trabalho foi avaliar uso de aditivo fitogênico (extrato de orégano), nas dietas de frangos de corte e seus efeitos sobre desempenho, bioquímica sérica, indicadores hepáticos de estresse oxidativo, rendimento de carcaça e morfologia intestinal. Foram utilizados 360 pintinhos, divididos em quatro tratamentos com seis repetições de 15 aves cada. Os tratamentos foram denominados de controle (com o uso de enramicina na ração – 10 ppm) e três níveis de extrato de orégano na ração (50, 100 ou 150 ppm). Os tratamentos descritos seguiram até os 21 dias de alojamento, dos 22 aos 42 dias, manteve-se o tratamento controle e os tratamentos com extrato de oréganos receberam a mesma dieta isenta de extrato de orégano e de aditivos promotores de crescimento, com vista a avaliar o efeito residual. A adição de 150 ppm de extrato de orégano na ração possibilitou ganho de peso, conversão alimentar e altura de vilo duodenal similar ao uso de rações com aditivo promotor de crescimento até o 21º dia e os níveis de tiois proteicos foram maiores no nível de 50 ppm de extrato de orégano. As características de carcaça não foram afetadas pelos níveis de extrato de orégano utilizados. Não houve efeitos residuais para o ganho de peso, mas houve efeitos residuais dos níveis de extrato na morfologia intestinal com comportamento quadrático para os níveis de extrato. Os resultados apontam os derivados do orégano como promissores substitutos ao uso de aditivos antimicrobianos como melhoradores de desempenho.