Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2024 |
| Autor(a) principal: |
Nagel, Carla Maria Oliveira |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20540
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Resumo: |
Esta tese reflete sobre o processo de reconfiguração cênica de dois festivais folclóricos do Amazonas, são eles: festival folclórico do Amazonas e festival folclórico de Parintins. As narrativas, folguedos, experiências, ritos e saberes da cultura diaspórica nordestina são refletidos aqui como elementos irradiadores de uma consciência Amazônida. As alegorias presentes nesses festejos são elementos-chave para compreender o complexo processo de ressignificação histórica do brincar de Boi, em seu encontro com o imaginário dos folguedos, dos cantadores de histórias e das encantarias como componentes cênicos nesses festivais. Os aportes teórico metodológicos centrais desta pesquisa são pesquisadores da cultura nordestina e nortista como Hermilo Borba Filho, Oswald Barroso, Carlos Eugênio de Moura, Vicente Salles, Ericky Nakanome e os estudos do crítico da cultura alemã Walter Benjamin sobre a arte de contar histórias, o conceito de tempo e alegoria; e as reflexões de Peter Burke, Mikhail Bakhtin e Terry Eagleton - sobre o riso e o espaço como transgressão carnavalesca e as dimensões sagrada e profana das encenações nas festas populares. Em diálogo com teorias decoloniais - de Ramón Grosfoguel e Walter Mignolo, aliadas às perspectivas latino-americanas dos pensamentos críticos de Néstor Garcia Canclini, sobre a cultura e Augusto Boal sobre teatro entre outros/as -, as pesquisas relacionadas às festas e aos folguedos populares da Amazônia e do Nordeste brasileiro permitem propor a tese de que os múltiplos lócus de enunciação dos sujeitos e das festas se constituem como referências e núcleos irradiadores do processo de afirmação das tradições populares. Neste sentido, as pesquisas e as categorias articulam e confrontam marcos estabelecidos sobre as relações de manifestações artísticas da Amazônia brasileira com a lógica da modernidade, da colonialidade e do progresso. Ao mesmo tempo, oferecem uma percepção da relevância, dos desdobramentos, da densidade e dos desafios que esta temática impõe. |
