Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Cassiana dos Reis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16229
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Resumo: |
Esta tese busca expor diferentes possibilidades de intersecção entre o fazer teatral e o Anarquismo, apontando algumas perspectivas de leitura. A análise é desenvolvida a partir de duas experiências: o curso livre, oferecido pela autora da tese em 2018, denominado Teatro e Anarquismo: princípios e provocações cênicas; e o Grupo Organizado de Teatro Aguacero (GOTA), que nasceu do curso. Elas são a base onde se enraíza uma série de discussões e diálogos com a história, princípios e experiências do Anarquismo, com autores como Errico Malatesta, Mikhail Bakunin e Piotr Kropotkin; as produções teatrais operárias feitas com influência anarquista no início do século XX no Brasil, tendo como referências principalmente Edgar Rodrigues e Maria Thereza Vargas; além de reflexões e conexões com práticas teatrais atuais, com relação a jogos teatrais a partir de Viola Spolin, Augusto Boal e Jean-Pierre Ryngaert e referências do teatro político, como Bertolt Brecht. Também é recorrente a utilização do conceito de “teatro fora do teatro”, de Gustavo Remedi. Algumas das provocações de relações entre Teatro e Anarquismo surgem de discussões que ocorreram no curso livre e permearam o GOTA, como, por exemplo: 1. Relação com o público e o contexto de apresentação; 2. Forma de se organizar do grupo e o processo de criação; 3. Questões de autonomia financeira e econômica, nas práticas do grupo; 4. Temas propostos nas obras produzidas e escolhas estéticas. A metodologia se desenvolve com olhar etnográfico, trabalho de campo, entrevistas, em construção conjunta com o grupo de teatro. |