Hidrogéis de pectina e hidrogéis compósitos de pectina/montmorilonita: potenciais matrizes para a sorção e remoção de Cd, Cu, Mn, Ni E Zn em água

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Raimond, Rizia Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/19134
Resumo: Com o aumento da poluição no meio ambiente um dos maiores problemas atualmente é a preservação do mesmo degradado através de despejos de efluentes inadequados. A poluição pode ser definida como qualquer alteração física, química ou biológica que possa produzir uma modificação em um ecossistema. Com a grande produção e consumo de produtos químicos nas indústrias pelo mundo, os efluentes gerados por elas são relevantes para o bem- estar dos organismos expostos, devido ao potencial de toxicidade que alguns deles apresentam quando acumulados em organismos. Dado isso, tecnologias de tratamento de águas e efluentes tem ganhado foco a fim de minimizar os danos causados por potenciais tóxicos presentes nesse meio. Uma tecnologia que se destaca sendo eficiente na remoção de poluentes com um custo reduzido, por utilizar materiais mais baratos e biodegradáveis como os polissacarídeos naturais, é a adsorção. No trabalho em questão objetiva-se sintetizar hidrogéis a base de pectina modificada com metacrilato de glicidila e hidrogéis compósitos com adição de montmorilonita para estudos de adsorção e remoção dos metais Cd, Cu, Mn, Ni e Zn de amostras aquosas. Os hidrogéis adsorventes foram submetidos à caracterização por infravermelho por transformada de Fourier (FT- IR) onde foi possível identificar que os hidrogéis possuíam grupos carboxílicos e vinílicos em sua estrutura. O grau de intumescimento do hidrogel a base de pectina variou com o tipo de solução, sendo maior em água destilada. As capacidades de adsorção dos poluentes nas redes dos hidrogéis variaram com o tempo de adsorção, pH da solução aquosa, concentração inicial do poluente e temperatura da solução. Com o uso da isoterma de Freundlich foi obtido o melhor desempenho para a adsorção de Cu, possibilitando relacionar a heterogeneidade da superfície dos hidrogéis. Pela aplicação das cinéticas de adsorção de pseudo-primeira ordem, pseudo-segunda ordem e Elovich foi possível constatar a que melhor se ajustou para cada poluente em cada hidrogel. Em geral os hidrogéis compósitos com montmorilonita apresentaram melhores capacidades de adsorção se comparados ao hidrogel a base de pectina sem a adição de montmorilonita. Portanto, hidrogéis a base de pectina e hidrogéis compósitos com adição de montmorilonita são potenciais matrizes para a despoluição de águas e efluentes contaminados por metais