Invenções brincativas (em casas) com crianças pequenas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Lígia Mara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/17602
Resumo: A pesquisa abarcou o entrecruzamento das invenções, da arte e da infância na contextura de uma escola de Educação Infantil. O universo ponto de partida foi o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), vinculado ao Centro de Ciências da Educação (CED) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com crianças cujas idades variam entre quatro meses e três anos. A tese vale-se de autores e elementos de diferentes campos para construir uma tecitura entremeada pela psicomotricidade, pela arte contemporânea, por minhas experiências como aprendiz de arte, e pelo cotidiano com as crianças pequenas na escola infantil. Toda essa composição arranja o que indico nesta pesquisa como Invenções Brincativas, sendo o NDI a instituição na qual essas invenções aconteceram, no período de 2011 a 2018. Estas proposições artísticas/pedagógicas tiveram como fundamento obras de diferentes artistas, advindos dos mais variados campos da arte: artes visuais, performance, teatro, dança, música, cinema, literatura; e envolveram de maneira particular a temática das casas. Autores oriundos de diversas áreas também compuseram as proposições e contribuíram para delinear um pensamento sobre infância como experiência, entre eles Gilles Deleuze, Jorge Larrosa, Walter Kohan e Carlos Skliar. A partir de intervenções já concretizadas, aqui tomadas como material de invenção, importou a esta tese pensar as Invenções Brincativas em suas diferentes composições e referências, pondo em jogo questões relativas ao sujeito nas trajetórias da pesquisa e à potência da ruptura, do imprevisível e do inesperado para uma outra compreensão da infância na constituição do trabalho docente