Gestão dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do Rio Cubatão: simulação do impactos das mudanças climáticas e de uso do solo através da modelagem Swat

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Dill, Jonas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/15557
Resumo: Alterações climáticas e de uso e ocupação do solo (UOS) podem ter grande influência na disponibilidade de recursos hídricos de uma região. Por sua vez, os recursos hídricos estão intrinsicamente ligados à produção econômica. Assim, a gestão dos recursos hídricos e o conhecimento de como estes são afetados pelo clima e UOS são essenciais no desenvolvimento regional. Desse modo o presente estudo procurou avalia a disponibilidade hídrica sob os efeitos da mudança climática (2019-2099) de um Modelo Climático Global com quatro Caminhos de Concentração Representativos (Representative Concentration Pathways), osRCP 2.6, 4.5, 6.0 e 8.5,e os efeitos da mudança do UOS previstos para a Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão (BHRC), pela lei de zoneamento municipal. Os dados utilizados foram coletados no Hidroweb da Agência Nacional de Águas, no WebGIS do Comitê Cubatão Cachoeira Joinvillee nas previsões geradas para o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas.A avaliação utilizou o modelo SWAT para simular ocomportamento hídrico futuro da BHRC. Foram analisadas, ainda, as características da gestão de recursos hídricos atualmente empregadas na região. Diversas fragilidades na gestão dos recursos hídricos locais foram evidenciadas e sugestões foram propostas. A escassez de dados de precipitação teve impacto direto na vazão mensal média estimada, com estimativa de redução de 45,4% (RCP 2.6), 41,9% (RCP 4.5), 43,2% (RCP 6.0) e 41,7% (RCP 8.5) até o fim do século. A mudança prevista de UOS reduz o impacto na diminuição da vazão média mensal, até 2099, em 2,9% (RCP2.6), 2,5% (RCP 4.5) e 2,7% (RCP 6.0 e 8.5). A evapotranspiração efetiva prevista foimenor em 2,4% (RCP 2.6 e 6.0) e 2,3% (RCP 4.5 e 8.5) com alteração de UOS nos cenários futuros. A BHRC já utiliza, praticamente, toda vazão outorgável, situação que se agravará com o crescimento populacional e podefrear o crescimento econômico local.