Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lorandi, Rodolfo Marchetti |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/14829
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Resumo: |
Esta dissertação investiga processos criativos e pedagógicos nas Dança de salão (DS) com ênfase em aspectos tratados como condução. Danço aqui, através da necessidade de compreender articulações e sensações nestas práticas, com o escopo conceitual da filosofia do processo nos trabalhos de Erin Manning, Brian Massumi e seu fundador Alfred N. Whitehead, bem como com a filosofia da diferença em Gilles Deleuze e Félix Guattari. No trabalho de pesquisa-criação apresento uma revisão bibliográfica do campo a partir de artigos, dissertações e teses brasileiras entre 2010 e 2020 sobre DS e dialogo com minhas perspectivas junto à Grão Cia de dança, à parceria com a artista Maria Claudia Reginato e a performancediálogo Karma e no estudo de pedagogias em movimento através do projeto aulasentrecruzadas. Exploro aqui uma política imanente à condução baseada em políticas táteis engajadas na relação e reflito sobre uma ética dos devires que atesta pelo direito a diferenciarse e individuar-se de dentro da dança-dançada. Desenvolvo assim o conceito de condução-emformação, que sugere condução como um conceito múltiplo e ressonante para pensarmos um fenômeno mais-que-humano, complexo e que envolve toda a ecologia das relações e espaços de dança (para além das técnicas, códigos e formas previstas nas DS tradicionais). Defendo aqui que já existem múltiplos movimentos em processo de condução, a partir da ressonância entre os corpos vibráteis e planos de pré-movimento, pré-forma e pré-linguagem; fenômeno onde se corporificam movimentos já em movimento e que tornar-se-ão proposições possíveis de serem validadas pelas(os) dançantes, conceito que desenvolvo como conducorporificação. Por fim, construo a proposição de um movimento do pensamento para uma DS mais-que-DS. Uma DS esboçada por entre possibilidades de proposições em movimento e através de decisões situadas no instante. Dessa forma, alcanço a noção fundamental de autonomia da condução, indicando uma DS sempre-mais-que-a-duas/dois dançada através de sempre maisque-uma-proposição possível para ambos os corpos. |