Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Diego |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/20253
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Resumo: |
As linhas que atravessam esta tese se entrelaçam com as linhas do autor e das suas experiências com bailarinos e bailarinas de diferentes gerações por meio da dança, no contexto da Cia. de Dança Expressão Corpo e Arte dos municípios de Xanxerê, Ipuaçú e Vargeão, região Oeste de Santa Catarina. As práticas apresentadas, ao longo da tese, partem do contexto de vida do autor e do seu corpo de artista, e reverberam em sua atuação, por isso, tem como objetivo defender uma docência atenta à diversidade de corpos e gerações, uma docência que possa estar aberta a misturar e integrar pessoas, movimentos, gerações e corpos, resultando em uma dança intergeracional: a intergeraciona(li)dança. O trabalho é fruto de uma pesquisa de cunho autoetnográfico que se sustenta e se equilibra no modelo triádico de Chang (2008 apud Santos, 2017). A pesquisa teve como procedimentos os resgates das minhas experiências durante e anteriormente à escrita da tese, bem como a realização de entrevistas e de um encontro intergeracional que aconteceu no mês de abril de 2024. A tese buscou responder a alguns questionamentos: de que forma crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos que passaram pelos projetos da Cia. de Dança Expressão Corpo e Arte aprenderam a dançar? Que corpos são esses? Existem diferenças metodológicas para ensinar dança a gerações variadas? Como a criação dos processos coreográficos acontece nas diferentes faixas etárias nesse contexto de atuação? As reflexões discorreram sobre as experimentações artísticas e culturais através das composições coreográficas em gerações variadas e mediante a realização de um encontro intergeracional. Sob um viés autobiográfico, este trabalho fomenta um campo interessado no entrecruzamento das experiências práticas, artísticas e pedagógicas na área da dança com os estudos autoetnográficos, apontando relações teóricas e questões sobre os temas Corpo e Mundo (Louppe, 2000; Siqueira, 2006), Corpo, Cultura e Identidade (Hall, 2005), Corporeidade (Bernard, 2001 apud Braga, 2018), Corpografias (Baldi, 2014), Experiência (Larrosa, 2018) e Materialidades (Vidor, 2020), bem como relações entre corpo e educação através de Paulo Freire, Dança e Contexto (Marques, 2010), Pedagogias da Dança (Stinson, 1995) e Geração (Sarmento, 2005; Goodman, 2022). A intergeracio(li)dança configura essa união de corpos que propõe integração, que permite aos corpos se tornarem ativos no processo de criação. A intergeracio(li)dança possibilita compreender histórias e contextos, constrói memórias e une gerações e estilos de dança |