Métodos de amostragem aplicados em povoamentos de pinus taeda l. sob diferentes regimes de manejo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Machado, Norton
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.udesc.br/handle/UDESC/16639
Resumo: Partindo do pressuposto que diferentes formas de levantamentos de campo, utilizados em inventários florestais, são capazes de estimar de forma consistente, o volume de madeira entre outros atributos florestais, este estudo realizou a comparação dos métodos de amostragem que utilizam unidades amostrais (UA) com diferentes formatos e tamanhos, aplicados em povoamentos de Pinus taeda L. em diferentes estágios de manejo florestal. Utilizando censos como comparadores para as variáveis dentrométricas volume (V.ha-1 , área basal (G.ha-1 ), e número de árvores (N.ha-1 ) e diâmetro médio (d) e distribuição diamétrica (DD), foram testados o método de área fixa circular e retangular (200, 400 e 600m²), e o método de área variável de Bitterlich (FABs de 1, 1,5, 2, 4, 6 e 10 m².ha-1 ), das seis árvores de Prodan (com variações de 6, 8, 10 e 12 árvores) e um modelo alternativo pré denominado de M25 ou Método Modular, que avalia subconjuntos de 25 árvores e espaçamentos entre plantas (com variação de 25, 50, 75 e 100 árvores), aplicados nos mesmos pontos distribuídos em 3 experimentos, todos localizados no Meio Oeste do estado de Santa Catarina/BR: EXP1, área não manejada (1344 árv.ha-1 ); EXP2, com um desbaste (789 árv.ha-1 ); EXP3, com dois desbastes seletivo e sistemáticos (475 árv.ha-1 ). Considerando a precisão e eficiência, o método de área fixa levou vantagem sobre os demais (especialmente o formato circular), seguido pelo M25, Bitterlich e por último Prodan. Os erros de amostragens (Ea%) sempre superestimados, foram maiores quanto menor o tamanho da UA (maior FAB no caso do Bitterlich) e no geral maior quanto menor a densidade do povoamento. Não foram identificadas diferenças significativas (probabilidade de 95%) entre tratamentos (forma e tamanho) nas variáveis dendrométricas V.ha-1 , G.ha-1 , N.ha-1 e "d" independentemente da área. A aderência das DDs foram avaliadas pelo teste de KOLMOGOROV-SMIRNOV (99% de probabilidade), sendo que metade dos tratamentos não foram aderentes aos censos nos EXP1 e EXP2. Já no EXP3 a grande maioria dos tratamentos foram aderentes. Quanto a acuracidade a variável "d" foi a menos afetada pelos tratamentos que as demais testadas, com vantagem do método M25 no EXP1, Bitterlich no EXP2, e Prodan no EXP3. Para as variáveis V.ha-1 e G.ha-1 , o método da área fixa foi melhor no EXP1, o M25 melhor no EXP3, sendo constatado equilíbrio de performances no EXP2. Para a variável N.ha-1 , os destaques foram o M25 e área fixa nas 3 áreas experimentais. Quanto a DD, os métodos da área fixa e M25 se destacaram nos EXP1 e EXP3, e o métodos de Bitterlich e área fixa se destacando no EXP2. O estudo demonstrou que tamanho e forma das UAs influenciaram basicamente na precisão e na eficiência relativa das amostragens, não impactando diretamente na acuracidade dos tratamentos. Já o tamanho efetivo dos povoamentos, utilizados no processamento dos dados dos inventários florestais, mostrou ser uma grande fonte de erro nas estimativas das variáveis agrupadas por hectare.